Magnussen preocupado com as esperanças da Haas para 2022

Kevin Magnussen

O ex-piloto Kevin Magnussen não está confiante de que a Haas irá melhorar dramaticamente quando os novos regulamentos de 2022 da F1 vigorarem no próximo ano.

Depois de perder o seu lugar na F1, o dinamarquês de 28 anos está atualmente correndo de endurance nos EUA (IMSA), mas ele se tornará um piloto de fábrica da Peugeot no WEC no próximo ano.

Em junho, Magnussen substituiu um piloto regular lesionado na F-Indy. Ele disse ao jornal Ekstra Bladet que não está particularmente interessado em sequer regressar ao paddock da Fórmula 1 para uma visita a velhos amigos.

“Quando alguém me paga para vir, provavelmente passarei por aqui”, disse ele. “Só não é o caso de eu precisar estar lá. Ainda falo com alguns dos mecânicos. E de vez em quando envio a Gunther (Steiner) um emoji rude”, sorriu.

Na Haas, os novatos Mick Schumacher e Nikita Mazepin estão lutando na parte de trás do grid naquele que é essencialmente o mesmo carro com que Magnussen correu em 2020. Quando lhe perguntaram como se sente ao ver outros pilotos correndo com seu antigo cockpit, Magnussen respondeu: “Quase não quero falar”.

“Mas tenho pena deles, mesmo que esteja muito grato pelo que a equipe me deu. Nunca consegui pensar em dizer nada de mal sobre a Haas. Acho que é uma pena e eles merecem mais”, acrescentou ele.

O progresso da Haas estagnou completamente em 2021, uma vez que a equipe americana ligada à Ferrari optou, em vez disso, por dirigir todos os recursos e se concentrar num carro totalmente novo para 2022, que está sendo desenvolvido numa instalação separada em Maranello.

“Espero que consigam o salto de que necessitam”, comentou Magnussen. “Mas é bastante claro nas duas últimas temporadas, incluindo esta, que a equipe deixou de se concentrar olhando para o futuro. O problema é que as grandes equipes podem apostar tanto como eles no próximo ano e manter o foco agora ao mesmo tempo”, concluiu.