Liberty não quer padronizar a Fórmula 1, diz Bratches
terça-feira, 7 de novembro de 2017 às 13:35
Fórmula 1
O diretor comercial da Fórmula 1, Sean Bratches insiste que a Liberty Media não quer padronizar a categoria, mas está interessada em nivelar o jogo.
O tema da distribuição de receita tem sido um ponto de controvérsia na F1, com uma série de equipes maiores recebendo pagamentos adicionais com base no seu valor histórico para a categoria.
A Liberty destacou essa área como algo que gostaria de abordar, e a proposta da semana passada de novos regulamentos da unidade de potência em 2021 também se concentraram nas tentativas de reduzir o custo padronizando alguns componentes.
Enquanto a Mercedes, Ferrari e Red Bull atualmente dominam a frente do grid – auxiliadas por grandes orçamentos – Bratches diz que seria errado restringir excessivamente as equipes nas tentativas de aumentar a competição.
“Eu acho que se você olhar para os esportes mais bem-sucedidos do mundo, há uma distribuição de capital mais equitativa que cria mais competição que envolve fãs e insere um grau de imprevisibilidade”, explicou Bratches à RACER. “Hoje, na Fórmula 1, há muito pouco grau de imprevisibilidade – é quase certo quem vai estar no pódio e quem vai ganhar”.
“Nós não queremos homogeneizar esta categoria. Queremos criar um patamar fora dos limites nos quais as equipes possam jogar e inovar, e aqueles que são mais proficientes na exploração da fórmula farão melhor”.
“Mas não estamos tentando fazer isso com uma circunstância em que todos devem ter o mesmo motor ou a mesma pintura. Não é para onde estamos indo, mas queremos trazer a parte de trás do grid mais perto da frente”.
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