Liberdade de desenvolvimento de motores corrigiria a F1, diz Tost

sexta-feira, 7 de agosto de 2015 às 13:22

Franz Tost

A F1 deve permitir o livre desenvolvimento de motores, porque isso levaria a uma maior paridade entre as fabricantes e criaria uma melhor competição, acredita Franz Tost da Toro Rosso.

A sugestão efetivamente resultaria na supressão do sistema de fichas, introduzido como uma forma de limitar os custos de desenvolvimento após a introdução das unidades de potência em 2014.

Tost acha que o uso de fichas é muito restritiva para a Ferrari, Renault e Honda nos esforços para diminuir a diferença para a Mercedes.

Quando perguntado o que precisa mudar na F1 para torná-la melhor, Tost respondeu: “O que as pessoas querem ver? Querem ver disputas, ultrapassagens, diferentes equipes lutando pelo campeonato. Como isso pode ser alcançado? Só se houver paridade das unidades de potência”.

“Atualmente há, de longe, uma unidade de potência à frente do resto e com os nossos regulamentos, com as fichas, as outras fabricantes de motores não estão autorizadas a desenvolver os motores como elas talvez queiram”.

“Se alguém está tão à frente e as outras não estão autorizadas a melhorar e desenvolver de uma certa maneira, então nunca alcançaremos a paridade”.

“A paridade, ao meu ver, é um dos temas-chave para garantir corridas interessantes, porque se a Mercedes, Ferrari, Red Bull, McLaren, quem estiver envolvida, estiverem lutando pelo campeonato nas últimas duas ou três corridas, então as pessoas estariam interessadas”.

“Mas atualmente as pessoas não estão interessadas, porque sabem o resultado de antemão, então para mim, o desenvolvimento dos motores deve simplesmente ser livre”.

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