Kyalami e Ruanda se enfrentam pelo GP da África

Kigali, Ruanda

A África parece estar avançando em direção a um lugar no calendário da Fórmula 1.

É o único continente não representado no campeonato mundial, com dois candidatos claros a um acordo com a Liberty Media.

Eles são o circuito de Kyalami, tendo sediado o GP da África do Sul pela última vez em 1993, e Ruanda.

O projeto separado de Ruanda parece ser fortemente apoiado por Stefano Domenicali, CEO da F1, e pela FIA, que está organizando a premiação de final de temporada no país africano.

“Potencialmente, Ruanda tem chances, o que é incrível”, disse Lewis Hamilton antes do GP de São Paulo. “Eu só espero que chegue antes que eu vá embora. Esse é o meu maior sonho – correr lá antes de me aposentar”.

No entanto, os organizadores de um possível retorno da F1 a Kyalami revelaram na quinta-feira que o ministro dos esportes sul-africano, Gayton McKenzie, se reuniu com Domenicali no mês passado.

O ministro chegou a dizer que teve uma “reunião extremamente boa” com Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, no GP do Azerbaijão.

Autoridades de Kyalami declararam na quinta-feira que o circuito está trabalhando duro para restaurar o credenciamento completo de Grau 1 da FIA.

Autoridades do circuito disseram em um comunicado à mídia: “Enquanto as negociações com várias partes, incluindo a Liberty Media, continuam incansavelmente nos bastidores, os sul-africanos podem ter certeza que haverá um lar adequado para o retorno da F1”.

Separadamente, um porta-voz da Kyalami disse à IOL que a pista pode estar pronta para a F1 em 2027 “ou possivelmente até mesmo uma entrada no final de 2026”.