Kubica analisa: “Se forçar muito, um carro de F1 sai da pista”

domingo, 13 de fevereiro de 2022 às 11:30

Robert Kubica

Para Robert Kubica foi previsto um grande futuro na Fórmula 1. O polonês nunca pode cumprir essa promessa, porque feriu gravemente a mão num acidente. Kubica já não tem vaga de titular, mas como piloto de testes da Alfa Romeo, ele ainda coloca quilometragem num carro de Fórmula 1.

Kubica está na F1 há muitos anos. Por isso ele sabe melhor do que ninguém como os carros de antes e os de agora diferem uns dos outros. Em conversa com a revista alemã Auto, Motor und Sport ele discute estas diferenças, sendo o peso do carro o que mais o impressiona.

O polonês não esteve num carro de F1 entre 2012 e 2017 e diz ter ficado chocado com o aumento do peso dos carros nesse período. De acordo com ele, o comportamento foi completamente diferente, uma vez que se sente o peso no cockpit e nas curvas lentas o carro é ainda mais lento.

Mas a maior diferença entre um carro de F1 de agora e de dez anos atrás é o quão relativamente lenta é uma correção a se fazer. Kubica cita como exemplo a súbita perda de aderência.

“Se olharmos para vídeos do passado, vemos que os carros reagem muito mais rapidamente e mais diretamente aos movimentos de direção. Costumava ser mais fácil controlar o carro. Hoje em dia, se forçar muito o limite, sai da pista”, diz Kubica.

O aumento de peso torna as corridas completamente diferentes. No passado – quando o reabastecimento ainda era possível – um piloto guiava constantemente no limite. Segundo Kubica, os pilotos estão agora guiando mais lentamente porque têm que poupar pneus, combustível, e utilizar o mesmo motor durante períodos de tempo mais longos.

EB - www.autoracing.com.br

Tags
, , , , , , ,

ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.