Indy – Dixon pede demissão de Barfield e critica duramente decisão de comissários

quarta-feira, 4 de setembro de 2013 às 14:25

Scott Dixon

Scott Dixon pediu a substituição do diretor de corridas da IndyCar, Beaux Barfield, e criticou duramente as decisões dos comissários da categoria.

O piloto da Ganassi foi alvo de dois incidentes controversos que também envolveram Will Power, companheiro de Hélio Castroneves na Penske. Ele recebeu um drive-through em Sonoma  por ter “atropelado” um mecânico rival ao sair do boxes, o que, segundo Dixon, foi uma ação premeditada pela equipe rival. Ele e Power lutavam pela liderança da prova no momento do incidente.

Em Baltimore, Dixon reclamou da decisão dos comissários de não permitir que ele voltasse para os boxes para reparar os danos causados por um choque com Power durante a corrida, apesar de achar que estava na janela autorizada para pit-stops.

Para o neozelandês, o sistema judiciário da IndyCar está fora dos trilhos, e disse que “simplesmente, não existe regularidade”.

“O número 15 (Graham Rahal) bateu em mim e não aconteceu nada, o número 4 (Oriol Servia) faz o mesmo um pouco depois e recebe uma punição. O número 12 (Will Power) atropela um instrumento durante um pit-stop e não acontece nada. Eles não sabem o que estão fazendo,” comentou.

A IndyCar respondeu dizendo que o carro da Ganassi não poderia ser recuperado com um simples pit-stop, e acabaria atrasando bastante o recomeço da prova, por isso sua entrada não foi autorizada.

“Precisávamos de um pouco de mais de tempo para reparar o carro, entre três ou quatro minutos. Se esta decisão tivesse sido tomada porque faltavam apenas 10 voltas para o final, eu entenderia, pois não teríamos tempo suficiente. Mas faltavam 27, então o porquê deles não terem deixado eu entrar, é um mistério.”

“Tivemos a mesma situação com Beaux em Long Beach dois anos atrás, quando tivemos um problema no motor que poderia ser reparado rapidamente e ele não me deixou entrar. É óbvio que Beaux não sabe o que está fazendo. Se ele não é capaz de estar no cargo deveria ser substituído,” esbravejou.

Dixon também não quis desculpar Power, que assumiu a responsabilidade pelo acidente.

“Naquela velocidade, na quarta marcha, não tinha como evitar o que aconteceu. Não interessa se ele sabia se eu estava do lado ou não, foi uma manobra estúpida e ponto. Achei engraçado quando encontramos o rádio da Penske e ouvimos o presidente da equipe falando o que ele deveria dizer depois que saísse do carro,” completou Dixon.

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