Indy – Bia Figueiredo precisa ser rápida e consistente em Long Beach

Bia Figueiredo

Para os pilotos em geral, o GP de Long Beach, terceira corrida da Fórmula Indy em 2013, é um evento importante. Pela tradição – acontece desde a década de 1970 e já sediou a Fórmula 1, sendo palco da primeira vitória de Nelson Piquet, em 1980. E pelo charme – é a prova mais próxima aos estúdios de Hollywood, e costuma atrair suuas estrelas. Para Bia Figueiredo em particular, correr em Long Beach no próximo domingo (21) será fundamental para um bom desempenho na São Paulo Indy 300, marcada para 5 de maio no entorno do sambódromo paulista.

“Além de ser uma das corridas tops do calendário em termos de prestígio e visibilidade, para mim é um passo fundamental para chegar bem em São Paulo, porque fiz pouca quilometragem no último ano. Creio que entre os circuitos de rua, St. Petersburg é o que mais se assemelha com o traçado do Anhembi, mas Long Beach também tem vários pontos em comum, como uma grande reta, freadas fortes, trechos em asfalto e concreto, curvas em segunda marcha”, avalia a piloto do Dallara Honda número 18 da Dale Coyne.

Como a maior parte dos circuitos temporários, Long Beach não permite erros – qualquer vacilo significa carro no muro e fim de corrida –, e isso é uma variável importante na equação do fim de semana. “Como ainda estamos começando um trabalho, temos uma defasagem em relação aos demais, e temos que evoluir num ritmo mais forte”. Para Bia, é importante terminar a corrida, fazer quilometragem, mas com uma performance convincente, e para isso é preciso arriscar às vezes. “É realmente uma equação complicada” conclui Ana Beatriz Figueiredo, que disputou duas corridas no histórico circuito californiano, uma na Indy Lights, em 2009, quando ficou em quinto lugar, e outra em 2011, na categoria principal.