Imbatível, Verstappen vence com facilidade em Spa

Max Verstappen

Nem mesmo a 14ª posição no grid de largada impediu Max Verstappen de conquistar uma vitória tranquila no GP da Bélgica.

O campeão mundial da Red Bull havia feito o melhor tempo na classificação, mas perdeu colocações no grid devido à troca de componentes da UP e optou por largar com pneus macios.

Um safety car no começo lhe permitiu entrar nos 10 primeiros, e em pouco tempo Verstappen já estava em terceiro, atrás de Carlos Sainz e do companheiro de equipe Sergio Perez.

Sainz parou e colocou pneus médios na volta 12. Enquanto isso, Verstappen passou Perez na Les Combes para assumir a liderança.

O holandês parou pela primeira vez na 15ª volta e retornou 4.6s atrás de Sainz, mas ele tirou rapidamente a diferença e retomou a ponta na volta 18.

Verstappen fez mais um pit-stop na 31ª volta para colocar outro jogo de médios depois que os pilotos atrás dele já haviam completado a segunda rodada de paradas.

No fim, o líder do campeonato cruzou a linha de chegada 17.841s à frente de Perez, que assegurou uma dobradinha da Red Bull.

Foi a 28ª vitória de Verstappen na Fórmula 1. Agora, ele tem uma vantagem de 101 pontos no campeonato mundial.

Charles Leclerc também tomou uma punição no grid, largando atrás de Verstappen, mas ao contrário de seu rival, o monegasco não conseguiu escalar o pelotão.

Ele parou para colocar pneus médios devido a uma sobreviseira em seus freios durante o safety car – provocado pela parada de Lewis Hamilton após um toque com Fernando Alonso na primeira volta e por um incidente separado envolvendo Valtteri Bottas na curva 6.

Na penúltima passagem, a Ferrari chamou Leclerc pela terceira vez para tentar a volta mais rápida e o ponto de bônus. Ele retornou colado em Alonso e conseguiu recuperar o quinto lugar, mas não fez a melhor volta.

Para piorar, uma penalização de cinco segundos por excesso de velocidade nos pits – 81 km/h quando o limite em Spa era de 80 km/h – colocou Leclerc novamente atrás de Alonso no resultado final.

George Russell teve um ritmo forte no fim da prova e se aproximou de Sainz na disputa pelo último degrau do pódio, mas precisou se contentar com a quarta colocação.

Largando em terceiro, Alonso se defendeu de Hamilton na curva 5 na volta inaugural, o que terminou com a Mercedes decolando e sofrendo um forte impacto no pouso.

Apesar de danos na asa dianteira, Alonso pôde continuar e encerrou a prova como o “melhor do resto”, mais de um minuto atrás de Verstappen.

Ele chegou a andar em 13º depois de um segundo pit-stop na volta 26, mas se recuperou bem para superar o companheiro de equipe Esteban Ocon – outro com uma punição no grid.

O piloto que Alonso substituirá na Aston Martin, Sebastian Vettel, teve uma tarde forte graças a um stint longo com pneus duros.

Ele entrou na volta 34 para colocar os médios e perdeu uma posição para Ocon, mas garantiu o melhor resultado da Aston Martin desde o sexto lugar no GP do Azerbaijão.

Em seu 100º GP, Pierre Gasly largou dos boxes, mas se recuperou para chegar em nono, enquanto o bom fim de semana de Alex Albon foi recompensado com o último ponto em 10º.

A Alpine marcou 16 pontos com Alonso em quinto e Ocon em sétimo, mas sua rival na batalha pela quarta posição no campeonato de construtores, a McLaren, saiu sem nada.

Lando Norris terminou em 12º e Daniel Ricciardo em 15º – separados por Zhou Guanyu e Yuki Tsunoda.

Kevin Magnussen, Mick Schumacher e Nicholas Latifi foram os outros pilotos que receberam a bandeira quadriculada. Latifi foi o único que tomou volta depois do incidente com Bottas na segunda volta.

Bottas e Hamilton foram os únicos que abandonaram. É a primeira vez que o piloto da Mercedes não completa uma corrida desde o GP da Itália de 2021.

Classificação da prova: