Hungaroring visa trazer a MotoGP e manter a F1

sábado, 7 de janeiro de 2017 às 10:03
Circuito de Hungaroring

Circuito de Hungaroring

Dirigentes de Hungaroring revelaram planos para levar a MotoGP ao circuito de Budapeste em 2018, após a conclusão de grandes obras neste ano. O local do GP da Fórmula 1 foi revitalizado pela primeira vez desde que foi construído em 1985 no início do ano passado, com novas zebras também instaladas.

Um grande programa de modernização será realizado neste ano em três fases, incluindo novas modificações em algumas curvas e áreas de escape, construção de uma nova área de pits e arquibancada, um novo centro de visitantes e museu.

As mudanças no circuito visam levá-lo aos padrões da FIM necessários para sediar as corridas de MotoGP. “Durante a construção, estaremos em conversações com a FIM para tornar a pista elegível para corridas de MotoGP”, afirmou Zsolt Gyulay, diretor executivo de Hungaroring, ao canal de TV húngaro M1.

“Se houver uma vontade de todos os lados, precisamos transformar Hungaroring em uma pista – principalmente com mudanças em curvas e áreas de escape – que seja apta para corridas de moto. “(Para ter a MotoGP) o governo húngaro tem que estar no negócio, e nós acreditamos que eles estão”, acrescentou ele.

A MotoGP deveria ter realizado uma corrida húngara em Balatonring em 2009, mas o projeto encontrou dificuldades financeiras e a pista nunca foi concluída, eventualmente sendo substituída no calendário de 2010 por Aragón (Espanha). Hungaroring sediou corridas de Motovelocidade em 1990 e 92, vencidas por Mick Doohan e Eddie Lawson.

Sem ameaça para a F1

Tendo hospedado a F1 desde a abertura em 1986, Hungaroring acertou uma extensão de contrato de cinco anos até 2026 no ano passado. Gyulay afirma que a assinatura de um novo acordo era importante financeiramente e oportuna com a aquisição posterior da F1 pela Liberty Media.

“Foi um passo muito importante porque, em termos de custos, o novo contrato foi assinado em condições mais favoráveis”, informou ele. “Por nós termos estendido nosso contrato até 2026, a taxa de hospedagem não será tão alta”.

“Ter um contrato até 2026 também nos dá segurança por causa das mudanças em curso na propriedade da F1, o que poderia ser perigoso para as pistas europeias que tradicionalmente pagam menos do que novas pistas ou as do Extremo Oriente. Nesse sentido estamos seguros, e isso é uma boa notícia”, concluiu o dirigente de Hungaroring, que também recebeu corridas do DTM, WTCC e Blancpain GT em 2016.

EB - www.autoracing.com.br

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