Horner sobre acordo entre Red Bull e FIA: “Melhor resolver a contragosto”

Christian Horner

A Red Bull Racing há muito sustenta que não era culpada de exceder seu limite orçamentário. No entanto, a equipe austríaca assinou um acordo de violação aceito na quarta-feira. Na sexta-feira, as punições saíram e, em entrevista coletiva convocada pela Red Bull, Horner reagiu pela primeira vez sobre como tem sido todo o processo nas últimas semanas.

A Red Bull deve pagar uma multa de sete milhões de euros à FIA, embora isso não afete a quantia de dinheiro que a Red Bull pode gastar na construção e desenvolvimento do RB19 em 2023. Além disso, a Red Bull recebeu uma dedução de 10% em termos de tempo de túnel de vento.

Finalmente, a equipe de Milton Keynes deve cobrir todos os custos incorridos nas últimas semanas do processo. Horner afirmou na conferência de imprensa que na sua opinião é estranho que a Red Bull tenha sido informada de irregularidades tão tarde.

“Em abril e maio, a FIA já estava observando, mas não ouvimos nada. No final de setembro só ouvimos falar dos 13 pontos. Esclarecemos isso, mas em Cingapura realmente ficamos chocados com acusações e detalhes que os concorrentes sabiam. Isso indicava um vazamento”, afirmou Horner.

De fato, naquela época, nenhuma investigação oficial havia sido lançada sobre a Red Bull. O alto executivo de 48 anos chama a multa de sete milhões de dólares de “uma enorme quantia” e chama as punições gerais de “significativas”.

De acordo com Horner, a Red Bull ter menos tempo no túnel de vento custará tempo de volta, talvez até meio segundo: “A punição mais draconiana é a esportiva, que é uma redução de 10% no uso do nosso túnel de vento. Algumas pessoas disseram que é uma penalidade insignificante. Deixe-me dizer-lhe agora, é uma quantidade enorme e representa qualquer coisa entre 0s25 e 0s5 de tempo de volta”.

Horner a considera uma medida “drástica”, especialmente quando você considera que a violação real foi apenas um pouco mais de 400 mil euros. “Isso afetará nosso desempenho na pista no próximo ano”, concluiu.