Horner: “FIA terá que limpar caixa de entrada com e-mails de Wolff”

Toto Wolff e Christian Horner

A Mercedes esperava sem dúvida aumentar a sua vantagem depois de ter corrido em pistas que são normalmente preferidas pela equipe de Brackley.

Em Monza, porém, Max Verstappen e Lewis Hamilton ficaram zerados, e em Sochi o holandês começou da parte de trás do grid mas conseguiu estacionar o seu RB16B ao lado de Hamilton no pódio. Sem dúvida para frustração do britânico, que lidera o campeonato por dois pontos.

As coisas também têm sido difíceis fora das pistas este ano, especialmente entre o chefe da Mercedes, Toto Wolff, e o seu homólogo da Red Bull Racing, Christian Horner. Este acha que Hamilton já viu os seus melhores dias.

“Ele luta para se tornar o piloto mais bem sucedido de todos os tempos, é o atual campeão. O tempo nunca pára e Lewis alcançou muito, um campeão fenomenal, mas haverá sempre a próxima geração”, afirmou o dirigente.

Segundo Horner, é tempo de troca da guarda: “Max tem 23 anos, tem muitos anos à sua frente, e no início desta temporada era o forasteiro. Ele apenas gosta das corridas, do desafio, e tem a vantagem da juventude. Lewis gosta de fazer jogos psicológicos e Max não morde. Ele é o tipo de homem cuja vida gira em torno das corridas, e quando não está correndo na pista, está correndo online. Lewis leva uma vida muito diferente”, disse o britânico ao jornal Independent.

O chefe da equipe Red Bull não pode deixar de mencionar seu rival Wolff. Segundo Horner, a batalha deste ano está tão política por causa do seu colega da Mercedes: “Isto parece muito mais político, com muito mais acontecendo nos bastidores. A caixa de entrada (de e-mails) de Toto para a FIA vai precisar de uma grande limpeza no final do ano”, brincou.

“Toto nunca esteve numa posição em que tenha sido desafiado. Herdou uma equipe muito competitiva de Ross Brawn e fez um grande trabalho para manter isso em funcionamento, mas esta é a primeira vez que ele sofre este tipo de pressão e as pessoas reagem à pressão de formas diferentes”, concluiu Horner.