Horner confirma que Red Bull pode sair da F1

Christian Horner

Christian Horner lançou dúvidas sobre o futuro da Red Bull na Fórmula 1 além deste ano, caso a situação de fornecimento de motores não seja resolvida adequadamente. A parceria com a Renault rendeu quatro títulos até 2013, mas a mudança de regras fez com que os franceses perdessem competitividade.

O contrato entre Red Bull e Renault será encerrado no final de 2016, o que deverá ser antecipado para este ano. Os franceses, alvos de críticas ferozes, afirmaram que não pretendem ser mais meros fornecedores de motores: ou comprarão a Lotus para formar equipe própria, ou deixarão a F1 de vez.

E a Red Bull ameaça fazer o mesmo. A Mercedes já se negou a firmar parceria com a equipe rival. Já com a Ferrari há negociações em andamento. “Você pode ver claramente que existem duas unidades de potência competitivas na F1 e você não tem que ser um cientista para descobrir quais são as duas”, disse Horner à Press Association Sport.

“Está bastante claro que uma delas não irá nos fornecer motores, de modo que temos apenas uma opção e se ela não estiver disponível, então você tem a questão – ou temos um motor competitivo ou não teremos um motor”, prosseguiu o chefe da Red Bull, que confirma a ameaça de sair da categoria.

“É um risco que não deve ser subestimado. Se nós não temos nenhum mecanismo, você não pode empurrar o carro. É preciso que haja algum tipo de decisão adulta sobre a situação em que estamos e estou certo de que as coisas vão ficar claras dentro de algumas semanas”, completou ele.

A Renault se mostrou à disposição ao menos para cumprir seu contrato com a Red Bull por mais um ano. “A coisa mais importante para nós é ter uma unidade de potência competitiva e ao mesmo tempo que possa ter um impacto a curto prazo. Temos que ver qual o plano da Renault, temos que ter essas discussões com eles. Nós temos um contrato até o final de 2016”, finalizou Horner.