Horner: Alonso conversou com Red Bull sobre vaga neste ano

Fernando Alonso

Christian Horner revelou que a Red Bull manteve conversações com Fernando Alonso sobre uma possível vaga na equipe recentemente.

A segunda vaga na Red Bull tem sido objeto de muita especulação este ano, depois das dificuldades de Sergio Perez na temporada passada, mas o mexicano começou este ano forte com quatro pódios nas cinco primeiras corridas.

Perez recebeu um novo contrato de dois anos antes do Grande Prêmio do Canadá, mas sua forma piorou desde então, com apenas 47 pontos nas 12 corridas desde Imola, com a Red Bull avaliando Liam Lawson para potencialmente substituir Perez.

O contrato de Alonso com a Aston Martin estava previsto para expirar no final da temporada atual, com o bicampeão procurando outras opções na época, incluindo a Red Bull, já que Horner confirmou que o piloto espanhol e seu empresário Flavio Briatore “testaram o mercado”.

“Lembro-me de me encontrar com ele, com Adrian (Newey), em 2011 ou 2012, na traseira de um carro alugado no aeroporto de Spa, sobre ter vindo da Ferrari e até mesmo no início deste ano (conversamos)”, disse Horner.

“Naquela época o contrato do Sergio não tinha sido prorrogado, então como o Fernando é um piloto experiente, ele sempre quer saber todas as suas opções. Ele e seu empresário, Flávio, estão sempre testando o mercado e isso só mostra o quão competitivo ele ainda é e entrega aos 43 anos”, prosseguiu.

“Ele ainda está em ótima forma e isso mostra que a idade é apenas um número. Ele ainda é um piloto muito capaz e, com as ferramentas, tenho certeza de que estaria na frente”, comentou o chefe da Red Bull.

Alonso se torna o primeiro piloto de F1 a alcançar 400 participações em Grandes Prêmios no México, com Horner também detalhando as tentativas anteriores de levar o bicampeão de F1 para Milton Keynes, mas como um contrato com a Ferrari significava que isso não era possível.

“Ele é um competidor formidável e, no final de sua primeira passagem pela McLaren, lembro-me de ir a Madrid e pressioná-lo para entrar no carro”, continuou Horner.

“Queríamos fazer um contrato de dois anos e ele só estava preparado para assinar por um ano, e estávamos convencidos de que ele tinha um contrato com a Ferrari no bolso naquele momento, então não conseguimos um acordo”, lembrou.

“Se ele tivesse vindo até nós em 2009, talvez as coisas tivessem parecido diferentes – e mesmo na metade de 2009, ele estava convencido de que, se entrasse em nosso carro, ainda poderia vencer o campeonato daquele ano”, explicou Horner.

“É incrível a longevidade que ele teve, a competitividade, mas as estatísticas do talento e habilidade que ele tem com dois campeonatos mundiais não lhe fazem justiça. Ele deveria ter vencido mais do que isso”, concluiu o chefe da Red Bull.