Honda visa vitórias em seu retorno à F1

domingo, 27 de julho de 2014 às 7:32

McLaren-Honda

A Honda tem como alvo nada mais do que a vitória em seu retorno à Fórmula 1 em 2015. As atuais fornecedoras de motores – Mercedes, Ferrari e Renault – subsidiam os enormes custos de produção de uma altamente sofisticada “unidade de potência” a vendendo para outros clientes. Os japoneses, no entanto, estão focados apenas em sua parceira McLaren.

“Nós não estamos pensando nisso”, disse o chefe da Honda na F1, Yasuhisa Arai, quando perguntado pela revista Speed ​​Week sobre possíveis planos para novos clientes. “No momento, queremos nos concentrar apenas em nosso retorno para 2015”.

A mais recente incursão da Honda na F1 não foi bem sucedida, com a equipe própria em 2008 tendo um carro desprovido de patrocínio e ficando em nono entre onze equipes. “Você não pode comparar”, insiste Arai. “Vai ser muito diferente em 2015, começando com o fato de que não vamos mais fazer o carro nós mesmos”.

Quando perguntado sobre a meta para 2015, ele respondeu: “Ganhar GPs com a McLaren. É por esta razão que decidimos fazer parceria com a McLaren. Queremos fazer história”.

Sem dúvida, a Honda quer reviver seus dias de glória como uma fornecedora de motores, quando ganhou inúmeros títulos nos anos 1980 e 90, incluindo a temporada quase perfeita de 1988 com a McLaren. “Esperamos pontuar em todas as corridas, esperamos vitórias”, comentou Arai.

Ele admitiu que o gatilho para a decisão da Honda de voltar foram as novas regras, com motores turbo e sistemas de recuperação de energia. “Este é um grande desafio para os engenheiros e o caminho a se seguir para a indústria. Mas isso não é uma rua de mão única – a fórmula de um projeto também vai se beneficiar de nossa experiência com tecnologia híbrida em modelos de produção”, explicou.

Arai desmentiu especulação de qua a McLaren vai testar as primeiras versões do motor de 2015 em um carro modificado, revelando que o novo Honda só será executado pela primeira vez em Jerez no próximo ano. E, finalmente, ele foi questionado sobre o tom suave dos novos motores da F1. “O ruído do motor não é um problema para um engenheiro”, sorriu ele. “Mas se os fãs querem mais barulho, então não devemos ignorá-los”.

EB - www.autoracing.com.br

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