Honda admite dificuldades com o motor de 2026

Koji Watanabe – Honda

A Honda revelou que está tendo dificuldades com sua nova unidade de potência de Fórmula 1 antes do aguardado retorno ao grid em 2026.

A fabricante japonesa fornecerá motores para a Aston Martin após fechar um acordo com a equipe em maio de 2023.

A Honda optou por deixar a F1 no final da temporada 2021 após uma parceria de vários anos com a Red Bull, culminando no dramático primeiro título de Max Verstappen na etapa final em Abu Dhabi.

Entretanto, uma série de mudanças de alto nível na empresa levou a Honda a retornar à categoria na estreia do novo regulamento das UPs em 2026.

Porém, Koji Watanabe, presidente da Honda Racing Corporation (HRC), revelou que o projeto não está indo tão bem quanto se esperava inicialmente.

“Não é tão fácil. Estamos com dificuldades”, disse Watanabe ao planetf1.com. “Agora estamos tentando o nosso melhor para mostrar o resultado no próximo ano”.

Em 2015, a Honda retornou à F1 como fornecedora da McLaren, introduzindo uma UP híbrida um ano após as novas regras entrarem em vigor.

As duas partes esperavam reacender a histórica parceria vencedora do campeonato que durou de 1988 a 1992. Contudo, o projeto renovado durou apenas três temporadas, pois o motor Honda se mostrou lento e pouco confiável.

Demorou vários anos para que o motor se tornasse competitivo, e nessa época, a Honda já havia se unido à Red Bull e sua equipe irmã.

Quando lhe pediram para explicar o que está causando preocupação para a Honda desta vez, Watanabe declarou: “Tudo é novo”.

“O motor é um novo de 355 kW que precisa ser muito compacto. Também não é tão fácil desenvolver a bateria leve e o motor pequeno com grande potência. Tudo é bastante difícil, mas tentamos o nosso melhor”.