Hamilton sentiu que havia um “fantasma” no carro de 2022

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022 às 9:11

Lewis Hamilton

Lewis Hamilton sentiu que havia um fantasma em seu Mercedes W13, tamanha foi sua dificuldade para se adaptar às características do carro.

Tendo conquistado todos os campeonatos mundiais, exceto um, entre 2014 e 2021, a Mercedes perdeu competitividade em 2022, com o W13 enfrentando grandes dificuldades com os quiques no começo da temporada.

Hamilton e seu companheiro George Russell tiveram de se contentar com pódios ocasionais nas primeiras etapas do ano, e o heptacampeão mundial nem sequer ficou entre os 10 primeiros na quarta etapa em Imola.

Contudo, várias atualizações ajudaram a Mercedes reduzir a diferença para Red Bull e Ferrari. As flechas prateadas finalmente venceram no Brasil, onde Russell e Hamilton conseguiram uma dobradinha dominante.

“Foi impressionante, com certeza”, disse Hamilton sobre o desenvolvimento da Mercedes em 2022. “Eu sempre soube que nós poderíamos fazer isso, nunca duvidei que chegaríamos lá no fim, mas houve muitas tentativas e erros, grandes fracassos neste ano”.

“Algumas vezes, nós levamos atualizações e elas não funcionaram; outras vezes, nós experimentamos coisas diferentes que também não deram certo. Eu testei várias coisas e fracassei muitas vezes, mas você aprende e cresce com isso”.

“Isso foi o importante neste ano. O fracasso, a quebra de egos, fortalecer nossos relacionamentos e nossas comunicações. Dessa perspectiva, foi realmente empoderador”.

Hamilton apontou o GP da Espanha – onde ele se recuperou para chegar em quinto após cair para 19º devido a um pneu furado na largada – como o primeiro momento decisivo na temporada da Mercedes.

Ele também elogiou a performance da equipe no GP da França, onde as flechas prateadas garantiram seu primeiro pódio duplo em 2022 com a segunda e terceira posições.

“O primeiro grande passo foi em Barcelona, aquela foi nossa primeira indicação de que havia mais potencial no carro”, comentou Hamilton. “Acabou sendo um pouco de falso positivo; o carro estava bom lá, mas as corridas seguintes foram difíceis”.

“Parecia que havia um fantasma no carro que continuava voltando. Então veio o que pareceu um bom passo com nosso primeiro pódio duplo da temporada na França. Depois também tivemos Austin, onde nossa atualização funcionou bem”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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