Hamilton reconhece que não lutará por vitórias em 2025

Lewis Hamilton

Lewis Hamilton confirmou que não tem expectativas de conquistar vitórias na atual temporada de Fórmula 1 com a Ferrari.

O britânico afirmou que “muitas mudanças precisam ser feitas” antes que a equipe volte a competir com as principais forças do grid.

Após um começo promissor com vitória na corrida curta da China, a performance da Scuderia despencou, deixando o heptacampeão mundial longe das disputas por pódios e vitórias.

Início esperançoso deu lugar à frustração

Na segunda etapa do ano, Hamilton venceu a sprint de forma dominante largando da pole, o que gerou otimismo dentro da equipe.

No entanto, a desclassificação dupla em Xangai foi um divisor de águas, e desde então a performance do SF-25 tem sido irregular e decepcionante.

“Sei que não estamos lutando por vitórias este ano, o que não é uma sensação boa”, afirmou Hamilton.

Apesar de terminar regularmente na zona de pontos, Hamilton raramente teve um carro competitivo o suficiente para ameaçar os líderes. A falta de conforto e previsibilidade do monoposto é um obstáculo constante.

“Muitas coisas precisam ser mudadas”, diz Hamilton

O piloto de 40 anos entende que o projeto Ferrari é de longo prazo e exige tempo. Segundo ele, muito do trabalho fundamental ainda está nos bastidores.

“O que vocês não veem é o que está acontecendo nos bastidores. Há vários pontos que precisam melhorar. Muitas coisas precisam ser mudadas”, reforçou o britânico.

Ele também destacou que parte do desafio atual é se adaptar à nova equipe e ajudar na reestruturação.

“Estou em um período de me acostumar a trabalhar com a equipe, construindo a base e tentando orientá-los para que, no próximo ano, possamos ter um carro vencedor”.

Montreal expôs fraquezas do carro

O desempenho frustrante no Grande Prêmio do Canadá foi agravado por um incidente inusitado: na volta 12, Hamilton atingiu uma marmota, o que danificou seu carro e custou cerca de 20 pontos de downforce e meio segundo por volta.

“Nunca vi um carro sair tanto de frente em baixa velocidade aqui. Não foi meu fim de semana favorito”.

A combinação de falta de aderência e problemas no equilíbrio comprometeu completamente suas chances de lutar por um lugar no pódio.

Esperança para a Áustria, mas com cautela

Pensando na próxima etapa do calendário, o heptacampeão mostra um leve otimismo: “Acho que seremos um pouco melhores na Áustria. O carro funciona bem em curvas de alta velocidade”.

Ainda assim, ele reconhece que rivais como McLaren e Red Bull continuam à frente: “Não acho que estaremos no ritmo de McLaren ou Red Bull, mas espero que estejamos na briga”.