Hamilton: Nova geração tem ferramentas que a minha não teve

quarta-feira, 23 de agosto de 2023 às 17:16

Lewis Hamilton

Lewis Hamilton admitiu que não estava em uma situação clara de vitória na Mercedes no ano passado, após a mudança de George Russell para os Prateados. O piloto de 38 anos foi derrotado por seu companheiro de equipe na classificação do campeonato de pilotos, com seu sexto lugar marcando o pior resultado de sua carreira na F1.

Russell também conseguiu vencer a única corrida do ano da Mercedes no Brasil, enquanto Hamilton não conseguiu nenhuma vitória em GP pela primeira vez em sua carreira. Ele também lutou para ajudar a equipe a descobrir os problemas fundamentais do carro durante a temporada, com a Mercedes caindo na hierarquia após a enorme mudança no regulamento técnico no início do ano passado com a introdução do efeito solo.

Desde então, Hamilton explicou que estava em uma posição nada invejável na Mercedes ao lado de Russell, e comparou a situação a quando ele era companheiro de equipe de Fernando Alonso na McLaren, mas insistindo que desta vez a situação estava do outro lado.

“George não tinha nada a perder e tudo a ganhar”, disse ele à M4 Sport. “Se ele terminasse atrás de mim, eles diriam ‘bem, você terminou atrás de um heptacampeão mundial’ e se ele terminasse na frente, ‘você é uma lenda’. Eu sei exatamente como é esse sentimento e tive exatamente o mesmo com Fernando.”

“Se eu terminasse atrás dele, eles diriam ‘esperamos que seja o seu primeiro ano’ e se eu terminasse à frente dele, estava ótimo. Mas é claro, quando você está lutando com o desenvolvimento do carro e não sente que é capaz extrair todo o seu potencial não foi fácil. Foi estressante.”

Hamilton está tendo um desempenho melhor este ano, com o britânico atualmente liderando Russell por uma margem de 49 pontos na tabela.

Jovens muito bem preparados

Ele disse que muitos pilotos mais jovens estão mais bem preparados do que a sua geração, graças ao uso de tecnologias modernas que não estavam disponíveis para Hamilton antes e quando ele entrou no esporte.

“Acho que a maior diferença é que eles estão sempre no simulador mesmo antes de chegarem na F1”, disse ele quando questionado sobre a safra emergente de pilotos talentosos como Russell, Lando Norris e Oscar Piastri. “Hoje temos simuladores fantásticos que não tínhamos quando eu era criança. É uma ferramenta nova em relação a minha geração, que não teve a oportunidade de aproveitar enquanto crescia.”

“Em termos de geração, temos hoje aqui grandes talentos e acho isso muito emocionante. Estamos passando. E é muito legal correr contra esses potros jovens e muito rápidos.”

AS - www.autoracing.com.br

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