Hamilton: F1 precisa de comissários imparciais

Lewis Hamilton

Lewis Hamilton pediu comissários imparciais nas corridas de Fórmula 1, acreditando que alguns “simpatizam mais” com determinados pilotos.

A direção de prova da F1 tem sido bastante comentada após o controverso fim da temporada 2021 em Abu Dhabi, que provocou alterações dentro das operações da FIA.

Michael Masi foi substituído por dois novos diretores que irão se alternar na função. Eles devem ter um apoio melhor graças a uma sala de controle virtual e um consultor sênior nesta temporada.

No final do ano passado, houve alguma confusão entre os pilotos sobre o que era permitido nas batalhas roda a roda após vários incidentes, levando a pedidos por mais consistência.

Quando lhe perguntaram como resolver esse problema com os novos diretores de prova, o heptacampeão mundial levantou a questão da parcialidade na sala dos comissários.

“Nós precisamos garantir que tenhamos comissários imparciais também”, disse Hamilton. “Alguns pilotos são muito amigos de certos indivíduos. Alguns viajam com esses indivíduos, que tendem a simpatizar mais com eles”.

“Eu só acho que precisamos de pessoas imparciais que sejam super centradas quando se trata de tomar decisões”.

Após o GP da Rússia do ano passado, Fernando Alonso alegou que havia “regras diferentes para pessoas diferentes”, e que era interessante notar “qual a nacionalidade do piloto e qual punição ele recebe”.

Esses comentários foram rejeitados por Masi, que afirmou que as “regras são aplicadas igualmente para todos”.

Hamilton também destacou a necessidade de mais diversidade entre os comissários da FIA. Em cada GP, há quatro pessoas que trabalham com a direção de prova no julgamento de incidentes e aplicação de punições.

“Eu quero ver mais mulheres na sala dos comissários”, afirmou Hamilton. “Acho que não temos muitas, talvez uma ou duas no ano passado”.

“E eu creio que seria incrível para eles ter um homem e uma mulher como os dois diretores de prova. Acredito que também é uma ótima maneira de promover a diversidade”.