Hamilton esclarece pedido pelo fim dos domínios

Lewis Hamilton

Lewis Hamilton explicou que não quer que os ciclos de domínio na Fórmula 1 se repitam após pedir a intervenção da FIA no desenvolvimento antecipado dos carros.

O piloto da Mercedes gostaria que a federação impedisse as equipes de iniciar o trabalho de desenvolvimento no carro da próxima temporada até mais tarde no ano, sugerindo a data de 1º de agosto.

Isso porque ele sente que a Red Bull já voltou sua atenção para o monoposto do próximo ano, o que poderá lhe dar uma vantagem porque a Mercedes está lutando com a Aston Martin pelo segundo lugar no campeonato de construtores.

Depois de ouvir uma resposta de Max Verstappen, Hamilton disse à mídia: “Isso não está visando nenhuma pessoa em particular. A questão é que, nos meus 17 anos aqui e antes de eu chegar aqui, temos visto períodos de domínio e continua acontecendo”.

“Então, pelo menos como esporte, creio que isso precisa ser discutido em algum estágio – eu fui realmente afortunado por ter um desses períodos que Max está tendo agora – mas desta maneira, continuará acontecendo sempre”.

“Nós não precisamos disso no esporte. Pela minha experiência pessoal, quando você está tão à frente, com 100 pontos de vantagem, realmente não precisa fazer muito mais no carro, pode começar a trabalhar mais cedo no próximo carro”.

“Com o teto orçamentário, isso significa gastar o dinheiro do carro deste ano no do próximo, mas se todos tiverem um momento em que podem começar, outubro é tarde demais, 1º de agosto é uma data na qual ninguém salta na frente”.

“Então, seria uma corrida real pelo futuro carro naquele curto espaço de tempo. Eu não sei, talvez isso ajudasse todos a ficar em um nível mais parecido, mas posso estar errado”.

“Alguma coisa precisa mudar, você está vencendo campeonatos mundiais porque as equipes começam antes de todas as outras”.

“Também há as equipes que não foram competitivas e desistiram de trabalhar do carro atual. Elas se concentram totalmente no próximo carro desde o começo e dão um salto no ano seguinte, mas isso não deveria ser possível”.