Hamilton e Russell: Mercedes está sendo afetada pelo calor na Hungria

Lewis Hamilton

Sir Lewis Hamilton e George Russell lamentaram o tempo muito quente após um início difícil no fim de semana do Grande Prêmio da Hungria. Depois de vencer as duas últimas corridas na Áustria e em Silverstone, a dupla da Mercedes estava cheia de confiança rumo à corrida 13 da temporada de Fórmula 1.

Russell terminou a segunda sessão em quinto, com Hamilton em sétimo, mas ambos foram mais de meio segundo mais lentos que o líder Lando Norris, enquanto Carlos Sainz liderou a primeira sessão.

Tendo parecido muito melhor nos últimos Grandes Prêmios, foi uma surpresa ver os dois britânicos fora do ritmo, mas ambos os pilotos sugeriram que o intenso calor na Hungria está causando problemas nos seus carros.

“Está definitivamente muito quente”, disse Hamilton à Sky Sports depois do TL2, com temperaturas chegando a mais de 34°C no circuito. “Hoje não foi um bom dia, realmente. O tempo está bom e é bom estar aqui, mas não estivemos em boa forma hoje. Me senti tão mal quanto normalmente quando está quente”.

“O carro não parece bom em termos de acerto, mas achamos que temos uma ideia do porquê e vamos trabalhar durante a noite. Não é a melhor preparação até agora. Há uma coisa específica que mudamos neste fim de semana e que provavelmente precisaremos voltar”.

“Mas está tudo relativamente próximo de outra forma. Não conseguimos acompanhar o ritmo dos outros pilotos hoje, mas o ritmo de longo prazo foi bastante decente no final”, acrescentou o heptacampeão.

Como tem acontecido com os carros anteriores da Mercedes, o W15 tem melhor desempenho em condições mais frias, como no Canadá, onde Russell conquistou a pole e terminou no pódio, e Silverstone, onde Russell largou novamente em primeiro, mas Hamilton conquistou a vitória.

“A McLaren parece muito rápida, Lando está voando no momento”, afirmou Russell. “Não acho que Max esteja muito atrás. Acho que há uma diferença de potência entre os dois nas voltas de classificação. Estava realmente quente. Não tão ruim no carro quanto eu esperava! Mas para todos na garagem… acho que está cerca de 40 graus”.

“Precisamos entender porque nas condições quentes da Áustria e de Barcelona estávamos fora do ritmo desses dois pilotos. Nas condições mais frias de Silverstone estávamos à frente dos dois. Isso é algo em que precisamos trabalhar”, concluiu o britânico.