Hamilton arriscaria sua carreira pelo ativismo na F1

sábado, 9 de outubro de 2021 às 8:30

Lewis Hamilton

Lewis Hamilton diz que iria “arriscar a sua carreira” antes de abandonar o seu novo compromisso com o ativismo social e político. O sete vezes campeão mundial liderou a incursão de conversas políticas contemporâneas na Fórmula 1, e diz que isso se tornou mais importante para ele do que o mero sucesso na pista.

“Quando entrei na Fórmula 1, não estava cheio de respeito mesmo pelos outros pilotos”, disse ele ao jornal Suddeutsche Zeitung. “Eu era um atirador furtivo barato”. Vim para ver sangue”.

Tudo isso, diz ele, agora mudou. Na quinta-feira, ele entrou no paddock de Istambul com uma roupa que o jornal Blick descreveu como “uma saia e uma bolsa”. Hamilton, 36 anos, insiste que não está preparado para levantar o acelerador na sua missão.

“Cheguei a um ponto em que estou disposto a arriscar a minha carreira se isso ajudar”, garantiu ele. “Por exemplo, para salvar uma vida. Ou para estimular as mentes dos que estão no poder a iniciar mudanças que ajudem o povo – pessoas que os poderosos deveriam realmente estar servindo”.

Ele até pôs o seu dinheiro em investimentos reais em programas para promover a diversidade, equidade e inclusão. “Tento não ser alguém que apenas fala muito”, afirmou o britânico.

“Quero agir e impulsionar desenvolvimentos positivos. Mas eu não sou o Super-Homem. Não consigo salvar o mundo sozinho”, explicou o piloto da Mercedes.

Agora, seguindo o exemplo de Hamilton – em forte contraste com a sua política anterior – está Sebastian Vettel, que agora fala regularmente sobre questões sociais, políticas e particularmente ambientais.

“Sebastian é caracterizado por muita compaixão e empatia. Ele não se concentra apenas em si próprio para ser o melhor piloto”, concluiu o heptacampeão.

EB - www.autoracing.com.br

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