Hamilton ansioso pela mudança de regra no GP da França

quinta-feira, 7 de julho de 2022 às 9:40

Lewis Hamilton

Lewis Hamilton diz que vai ser “interessante” ver se a hierarquia da Fórmula 1 será afetada pelas novas regras que entrarão em vigor no GP da França.

O heptacampeão mundial vem enfrentando muitos quiques ao volante de seu W13 nesta temporada, enquanto as vitórias ficam com Ferrari e Red Bull.

A Mercedes está lutando bastante para compreender por que seu carro é tão difícil de domar, mas as sugestões de que as equipes de ponta descobriram um truque inteligente com suas pranchas deram novas esperanças a Hamilton.

Como parte da nova diretiva técnica da FIA contra os quiques que passará a vigorar no GP da França, a prancha sob o carro só pode flexionar 2mm em toda a sua extensão, com alguma tolerância (10%, segundo rumores) sendo permitida.

O texto é ligeiramente diferente das regras originais, que impede que a prancha flexione em apenas três pontos de medição – levando a especulações de que as pranchas de Ferrari e Red Bull estão flexionando em pontos não medidos pela FIA.

“Eu estou rezando todos os dias. Definitivamente, tenho esperanças de que podemos melhorar e sei que todos estão trabalhando muito duro”, declarou Hamilton ao Channel 4.

“Há algumas coisas ocorrendo nos bastidores com os assoalhos, todos os tipos de coisas. Vai ser interessante ver como isso afeta a todos”.

Enquanto alguns personagens da F1, como Christian Horner, são contra mudanças de regras no meio da temporada, Hamilton acha que a dor que ele sentiu durante o GP do Azerbaijão provou à FIA que isso era necessário.

Foi depois daquela prova que a federação tomou a decisão de agir, e a partir do fim de semana do GP da França, as equipes podem ser desclassificadas se seu carro quicar severamente ou frequentemente demais.

“Eu estou morrendo pelo dia em que entrar no carro e não tiver quiques”, continuou Hamilton. “Houve momentos em que foi tão severo que foi preciso tirar o pé na reta. É um tipo diferente de desafio. Na corrida, você não pode tirar o pé”.

“Você está pensando nos pontos para a equipe e quanto cada passo no campeonato significa para todos com quem trabalha. Portanto, você simplesmente cerra os dentes e enfrenta”.

“É a primeira vez na minha carreira que eu olhei um acerto e decidi apenas conviver com um problema. É um cenário incomum”.

“Eu levei três semanas para voltar a me sentir bem, mas felizmente não foi nada relacionado aos discos, era tudo muscular. Tive muitas agulhas espetadas nas minhas costas!”

 

LS - www.autoracing.com.br

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