Hadjar critica atitude da Alpine com Doohan

Isack Hadjar

Isack Hadjar saiu em defesa de Jack Doohan, enfatizando que, ao contrário do australiano, ele não tinha uma “arma na cabeça” nesta temporada.

Foi anunciado pela Alpine antes do GP da Emilia Romagna deste fim de semana que Franco Colapinto substituiria Doohan nas próximas cinco corridas.

A vaga de Doohan na equipe sediada em Enstone já era um assunto de conversa antes mesmo do início da temporada, com alguns relatando que ele poderia nem correr na Austrália.

O piloto de 22 anos enfrentou questionamentos sobre seu futuro antes dos seis GPs dos quais participou este ano antes da Alpine promover Colapinto.

Hadjar não ficou impressionado com o modo como a Alpine tratou Doohan, notando que algo parecia errado antes mesmo da campanha começar.

“Mesmo antes da temporada, o clima já era ruim porque acho que ele entrou com muita pressão e expectativas”, disse Hadjar à mídia.

“Não é um bom ambiente. E parece bastante injusto, porque depois de seis corridas, ele não teve muito tempo para mostrar nada e o carro também não era um foguete. Então, sim, um pouco duro”.

Quando questionado sobre o fato de ter um apoio maior da Racing Bulls do que Doohan da Alpine, Hadjar destacou: “Sim, eu não tinha uma arma apontada para minha cabeça antes de começar a temporada”.

“Portanto, definitivamente isso foi útil. E tive um bom apoio aqui desde o primeiro dia. Com certeza ajudou”.

Apesar das críticas de Hadjar à Alpine, a Red Bull foi a primeira equipe a fazer uma troca de piloto nesta temporada.

Liam Lawson e Yuki Tsunoda trocaram de lugar depois de duas corridas, embora Hadjar insista que a situação foi diferente devido à posição da Red Bull.

“Eu consigo entender que a Red Bull quer lutar pelo campeonato mundial”, acrescentou Hadjar. “Isso faz sentido, talvez na equipe principal, mas se você quer que seu novato tenha experiência, precisa lhe dar corridas”.