Grupo de Estratégia define várias mudanças na F1

terça-feira, 25 de abril de 2017 às 16:38
Proteção do cockpit da Red Bull

Proteção do cockpit da Red Bull

A Formula 1 optou por abandonar a introdução do halo para 2018, e vai concentrar seus esforços em um protetor do tipo “escudo”.

A categoria tem se esforçado para aumentar a proteção da cabeça nos últimos anos. O halo foi experimentado extensivamente em 2016, mas sua introdução tinha sido adiada até 2018.

No entanto, foi anunciado após uma reunião da Comissão de Fórmula 1 e Grupo de Estratégia na hoje que a FIA irá desenvolver ainda mais o sistema de proteção do tipo “escudo” abandonando de vez o halo, realmente uma peça um tanto estranha que pareceu não cair no gosto de ninguém.

“Foram estudadas várias soluções mais integradas para proteção frontal adicional, e a decisão foi tomada para dar prioridade à família de sistemas de “escudo transparente”, diz um comunicado.

“A FIA pretende realizar testes de pista deste sistema durante esta temporada em preparação para a implementação em 2018.”

Mais detalhes sobre os aspectos visuais do escudo ainda não foram fornecidos pela FIA.

Asa T e Barbatana de tubarão
Também foram tomadas medidas para proibir a “barbatana de tubarão” e “asas T” das regulamentações de 2018.

As regras técnicas revisadas para 2017 empurraram as equipes para usar tampa do motor tipo barbatana de tubarão, vistas pela última vez em 2011, quando os dispositivos aerodinâmicos adicionais, tipo asas t duplas, estiveram presentes sobre algumas tampas de motor.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, pediu que o esporte proibisse as “Asas T”, depois que o RB13 de Max Verstappen sofreu danos de 50 mil libras ao bater na asa t que havia capído do Mercedes de Valtteri Bottas durante os treinos no Bahrain.

“Mudanças nas regras para 2018 em torno da tampa do motor foram feitas de modo que os projetos que incorporam a “asa t” e a “barbatana de tubarão” serão estritamente limitadas”, confirmou a FIA.

Outras mudanças
Movimentos foram feitos a fim de aumentar a identificação do piloto para os espectadores, a partir do próximo mês do GP da Espanha.

Foi dada informação às equipes que, desde o início da campanha europeia, o regulamento será rigorosamente aplicado para garantir que a visibilidade dos nomes dos pilotos e números nos carros ficarão mais claros.

-Serão tomadas medidas para garantir que o óleo não seja utilizado como combustível. Além disso, apenas uma especificação de óleo pode ser usada para qualquer unidade de potência durante um evento.

– Será permitido a fabricante dos pneus desenvolver compostos de chuva para 2018 usando especificações anteriores de carros e dimensões de roda.

– No caso de um período de bandeira vermelha durante uma corrida, a corrida será retomada com relargada parada. Atualmente corridas de bandeira vermelha reiniciam atrás do Safety Car.

Maior transparência
O Grupo de Estratégia da Fórmula 1 tem sido criticado por sua falta de transparência, já que, ao contrário da Comissão de Fórmula 1, nem todas as equipes estão diretamente envolvida em suas reuniões.

No entanto, a reunião de terça-feira em Paris foi a primeira a presidida pelo novo CEO da Fórmula 1, Chase Carey, que chegou na esteira da aquisição da Liberty Media do esporte.

Foi decidido na reunião fazer um movimento para uma maior transparência no futuro.

“Os representantes das equipes não-membros serão agora convidados para as reuniões do Grupo de Estratégia para ter acesso às discussões, demonstrando o empenho efetivo da FIA e do Titular de Direitos Comerciais para melhorar a transparência no esporte”, concluiu um comunicado .

AS - www.autoracing.com.br

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