GP da Itália em Monza volta a ficar em dúvida

Monza

Outra nuvem escura se moveu sobre o lendário GP da Itália em Monza.

Há apenas dois meses, após um longo período de incerteza, a Fórmula 1 anunciou que havia estendido o contrato para garantir a permanência do circuito no calendário até 2031.

Na declaração oficial, a primeira pessoa a quem Stefano Domenicali, CEO da F1, agradeceu por levar o acordo adiante foi Angelo Sticchi Damiani, presidente do Automóvel Clube da Itália (ACI).

Poucas semanas antes do novo acordo do GP da Itália, Damiani foi reeleito para um quarto mandato consecutivo. Entretanto, seu lugar no comando do ACI está subitamente ameaçado.

Relatos italianos revelam que um “decreto de emergência” está pedindo limites de mandato para todos os órgãos esportivos públicos do país.

Se promulgado, Sticchi Damiani será expulso, colocando em risco os próximos passos do plano de reforma de Monza, que é crítico para os termos do novo contrato com a F1.

Em reação, Domenicali escreveu uma carta ao governo liderado por Giorgia Meloni, da Itália, também endereçada a vários ministros federais relevantes.

A carta supostamente deixa claro que a FIA compartilha as preocupações. Entende-se que Mohammed Ben Sulayem, presidente da federação, também escreveu pessoalmente à primeira-ministra Meloni.