GP da Grã-Bretanha: Ferrari e McLaren Ditam o Ritmo em Silverstone

sexta-feira, 4 de julho de 2025 às 16:30

O GP da Grã-Bretanha começou pegando fogo! Ferrari e McLaren travaram um embate direto desde o primeiro instante. Em suma, os quatro pilotos das equipes mais icônicas da Fórmula 1 dominaram os quatro primeiros lugares nas duas sessões de treinos livres de hoje.

Primeiramente, no TL1, a Ferrari levou a melhor. Lewis Hamilton cravou 1min26s892, à frente de Lando Norris (1min26s915), Oscar Piastri (1min27s042) e Charles Leclerc (1min27s095). Contudo, o cenário mudou no TL2. A McLaren deu o troco: Norris voou com 1min25s816. Ele foi 0s222 mais rápido que Leclerc, 0s301 à frente de Hamilton e 0s470 de Piastri. Claramente, a briga está apenas começando!

Novos Talentos na Pista: Estreias e Destaques

Dois novos rostos fizeram sua estreia oficial na Fórmula 1 durante o TL1. O estoniano Paul Aron guiou pela Sauber, enquanto o britânico Arvid Lindblad fez sua primeira aparição com a Red Bull. Fique de olho nesses nomes!

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O Dia da Pirelli: Pneus e Estratégias

As equipes testaram diferentes abordagens com os pneus. Três delas – Aston Martin e Williams no TL1, e Haas no TL2 – utilizaram um jogo de pneus Duros com seus dois pilotos. No entanto, a maioria do trabalho, especialmente nos stints longos, concentrou-se no composto Médio. Poucos pilotos arriscaram longas sequências com os Macios.

Análise da Pirelli: Silverstone Exige dos Pneus

Simone Berra, Engenheiro Chefe da Pirelli, compartilhou sua visão:

“Silverstone é uma das pistas mais desafiadoras para os pneus do calendário”, afirmou Berra. “Afinal, as forças laterais são imensas nas curvas de alta velocidade. Além disso, o desgaste é significativo. Vimos um bom exemplo disso nos treinos, especialmente na segunda sessão. Portanto, uma estratégia de uma parada, embora possível, está no limite.”

Ele acrescentou: “Observamos que a diferença de performance entre os compostos Macio e Médio está um pouco maior do que nossas simulações indicavam, em torno de meio segundo. O ‘graining’ apareceu, principalmente nos Macios e Médios. Acreditamos que isso pode acontecer também no domingo, já que as temperaturas devem ser mais baixas do que hoje.”

F2 e F3: Disputas Acirradas e Gerenciamento de Pneus

Fórmula 2: Martins Conquista a Pole

Victor Martins (ART Grand Prix) garantiu a pole-position em Silverstone na Fórmula 2, com 1min39s721. Ele superou o irlandês Alex Dunne (Rodin Motorsport) por apenas 0s065. Jak Crawford (DAMS Lucas Oil) foi o terceiro, com 1min39s971.

Para Silverstone, a Pirelli trouxe os compostos Duro e Macio, repetindo os últimos anos. O composto mais macio oferece vantagem no início da corrida, permitindo aos pilotos buscar ultrapassagens. Por isso, a maioria dos pilotos provavelmente escolherá os Macios para a largada da corrida principal. Eles precisarão controlar o ‘graining’, mas um bom gerenciamento de pneus pode estender o primeiro stint para entre 6 e 9 voltas sem grande perda de performance. Por outro lado, os Duros serão mais consistentes. Eles permitirão que os pilotos mantenham um bom ritmo em stints longos, sem exigir muita gestão. Além disso, é a única opção viável para a Sprint Race.

Fórmula 3: Tsolov Domina a Classificação

Nikola Tsolov (Campos Racing) brilhou novamente em Silverstone! O búlgaro conquistou sua segunda pole consecutiva, demonstrando excelente performance na classificação. Em sua última tentativa, ele cravou 1min45s043. Foi apenas 0s023 mais rápido que o americano Ugo Ugochukwu (Prema Racing). O líder do campeonato, o brasileiro Rafael Câmara (Trident), terminou em terceiro, com 1min45s176.

Os carros da Fórmula 3 utilizam o composto Duro em Silverstone, o mais resistente da gama Pirelli. Os novos compostos para 2025 lidam melhor com o superaquecimento, exigindo menos gerenciamento nesse aspecto. Esta era uma grande preocupação nos anos anteriores, especialmente em pistas como Silverstone, que geram forças significativas nos pneus. Portanto, o desgaste dos pneus se torna o principal fator a ser controlado durante a corrida. Maximizar o desempenho dos pneus não deve ser difícil, mas no final da prova, o desgaste pode realmente fazer a diferença.

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