GP do Catar em risco após ataque aéreo em Doha

GP do Catar

Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, admitiu que o recente ataque aéreo em Doha torna o próximo GP do Catar um assunto sensível. No entanto, ele segue confiante de que a corrida possa acontecer conforme planejado.

O ataque ocorrido em 9 de setembro atingiu líderes do Hamas, incluindo negociadores envolvidos em discussões de cessar-fogo, em um distrito da capital do Catar.

Como resultado, cinco membros do grupo e um oficial de segurança do país foram mortos. Além disso, o evento provocou forte repercussão diplomática, tanto no Catar quanto entre seus parceiros regionais.

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Monitoramento constante e esperança no esporte

Em entrevista ao The Observer, Domenicali explicou que a situação é trágica, mas reforçou que a equipe da F1 acompanha os acontecimentos de perto.

Ele destacou: “Isso é muito trágico, muito difícil. Estamos monitorando a situação de perto, mas não estamos em um ponto em que possamos dizer que há risco para a realização da corrida. Esperamos que o esporte traga positividade”.

Além disso, o italiano ressaltou a influência global da F1. Segundo ele, a categoria é o único esporte que percorre o mundo anualmente e por isso permite encontros com líderes, desde primeiros-ministros até reis.

Dessa forma, a F1 não apenas promove o esporte, mas também possibilita conversas sobre questões globais importantes.

“Minha esperança é que, por meio da F1, possamos também discutir a visão mais ampla do mundo em que vivemos”, completou Domenicali, reforçando a responsabilidade social e o alcance do campeonato.