O novo ciclo da Mercedes na Fórmula 1

George Russell

A saída de Lewis Hamilton da Mercedes no final de 2024, após 12 anos e seis títulos, foi um dos momentos mais marcantes da história recente da Fórmula 1. O heptacampeão buscou um novo desafio na Ferrari, abrindo espaço para o jovem prodígio Andrea Kimi Antonelli. Agora, George Russell, o novo líder da equipe, reflete sobre essa mudança. Ele acredita que a separação foi a decisão certa para todas as partes envolvidas.

Um recomeço necessário

George Russell afirmou que a Mercedes precisava de um “recomeço” para seguir em frente. Em entrevista à Motorsport.com, o britânico reconheceu que a equipe se sente diferente sem Hamilton, mas defendeu a mudança. “É bom para ele. É realmente bom para nós como equipe; um recomeço”, disse Russell.

Ele também acredita que a quebra desse padrão era necessária para a equipe se realinhar. O novo papel de Russell como líder principal permite que Antonelli, ainda um novato, tenha espaço para crescer e aprender ao seu lado. A transição de Hamilton para a Ferrari, no entanto, não tem sido perfeita. Aos 40 anos, o piloto inglês encontrou dificuldades para se adaptar ao novo ambiente. Seu ponto alto foi a vitória em uma corrida sprint na China, um breve respiro em um começo desafiador com a equipe italiana.

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Foco no desempenho e no futuro

Ainda assim, Hamilton mantém os olhos fixos em 2026, quando um novo regulamento pode redefinir o cenário competitivo, apesar dos desafios que essa transição apresenta.

Do lado da Mercedes, o foco de Russell está puramente nos resultados. O britânico teve um bom início em 2025, mas uma queda de desempenho o seguiu. Apesar disso, ele confia na capacidade de recuperação de seu novo companheiro de equipe, Antonelli, e tem fé que a nova formação de pilotos irá posicionar a equipe de forma favorável para o futuro. “No fim das contas, você só olha para uma coisa: o desempenho”, concluiu Russell, sinalizando o início de um novo capítulo para a equipe de Brackley após a era Hamilton.