Futuro de Colapinto na Alpine em dúvida após críticas de Briatore

Flavio Briatore e Franco Colapinto

Desempenho de Colapinto é ‘decepcionante’ para Briatore

O futuro de Franco Colapinto na equipe Alpine de F1 parece incerto, após duras críticas de Flavio Briatore. O piloto argentino, que substituiu Jack Doohan após o Grande Prêmio de Miami, tem enfrentado dificuldades ao lado de Pierre Gasly. Ele não conseguiu atender aos três requisitos de Briatore: pilotar rápido, pontuar e evitar acidentes. Seus melhores resultados foram dois 13º lugares em Mônaco e no Canadá.

Briatore deixou claro que o desempenho do piloto “não foi o que eu esperava”. Segundo as regras da F1, a Alpine pode fazer mais uma mudança de piloto em 2025, já que cada equipe pode ter quatro pilotos por temporada.

Briatore cita a pressão como fator

Em declarações à imprensa, Briatore foi enfático sobre a situação de Colapinto. “Eu já vi tudo, então não acho que preciso ver mais nada”, disse ele. “Acho que para este piloto é muito difícil lidar com este carro, pois são muito, muito pesados e muito, muito rápidos para um jovem piloto na Fórmula 1.”

Ele sugeriu que talvez não fosse o momento certo para Colapinto estrear na categoria e que o piloto pode precisar de mais um ano para se adaptar. “Não estou feliz com o resultado; isso é o que é importante. Ele se esforça muito, nós nos esforçamos muito com a equipe de engenheiros, mas não é o que eu esperava de Colapinto”, completou.

Quero ser VIP

Perguntado sobre uma possível nova troca de piloto, Briatore demonstrou alguma compreensão pelas dificuldades do argentino, mas levantou dúvidas sobre sua permanência. Ele admitiu que a pressão pode ter sido excessiva.

“Trocamos Doohan por Colapinto, e talvez Colapinto tenha tido o mesmo problema: pressão demais para estar na F1”, afirmou. “No ano passado, ele teve duas ou três boas corridas, mas talvez estar em uma equipe com um bom piloto como Pierre, e sempre competir com ele, tenha colocado muita pressão sobre ele.”

Briatore ressaltou a importância de considerar o lado humano dos pilotos, que são “apenas jovens”. Ele reconheceu que a equipe pode ter subestimado esse aspecto. “Sempre procuramos o tempo, e talvez eu tenha perdido algo na gestão de Colapinto, mas quanto ao futuro, honestamente, não sei”, finalizou.