Futuro da Formula 1 depende do corte de custos

Fórmula 1

Os chefes da Fórmula 1 foram avisados que a categoria pode enfrentar um êxodo se não encarar com seriedade o problema do aumento dos custos durante uma reunião entre a FIA, Bernie Ecclestone e as equipes em Biggin Hill na quinta-feira.

Graeme Lowdon, diretor esportivo da Marussia, avalia que o resultado da reunião não é só crucial para a sobrevivência das equipes, porque ele acredita que a popularidade da Fórmula 1 também está em jogo.

Sob os termos da estrutura atual de premiação da categoria, equipes como Red Bull e Ferrari estão ganhando 100 milhões de libras por ano, enquanto competidoras como Sauber, Williams e Force India só recebem cerca de 30 milhões.

“O bem mais importante da Fórmula 1 não é nenhum piloto ou equipe em particular – o bem mais importante são os fãs”, declarou Lowdon ao site Autosport.

“Os fãs querem ver corridas espetaculares e acirradas – tudo o que torna a Fórmula 1 incrível – e nossa opinião é que podemos aprender muito olhando o que outros esportes fizeram”.

“Os esportes que exibiram o maior crescimento financeiro, onde os fãs votaram com seus bolsos, são aqueles que adotaram duas coisas: uma forma de controle financeiro e uma distribuição de renda equilibrada”.

“Sabemos pelo detentor dos direitos comerciais que houve uma queda nos números de audiência, e isso é um sinal extremamente importante. Temos de garantir que a categoria seja atrativa para os fãs”.

“Este é um esporte que perdeu Jim Clark e Ayrton Senna, mas sobreviveu. Entretanto, se a categoria perder todos os fãs, estará acabada”.