Fórmula 3 – Martins deve trocar Itália pelo Campeonato Inglês

quinta-feira, 1 de novembro de 2012 às 17:12
Henrique Martins em 2012

Henrique Martins

A Inglaterra é o destino mais provável do paulista Henrique Martins. Depois de terminar na 4ª colocação do Campeonato Italiano de Fórmula 3 European Series nesta temporada, o piloto da Novac Sports descarta a possibilidade de permanecer na categoria e avalia a mudança para a “irmã” britânica como o passo mais provável. “Penso também na Fórmula Renault 3.5, mas precisaria de 800 mil a um milhão de euros de patrocínio”, ressalvou Martins, que ainda sonha participar dos testes coletivos deste mês em Motorland Aragón, na Espanha.

Com 20 anos de idade, Martins faz um balanço positivo da passagem pela Fórmula 3 European Series. Ele fechou o ano de estreia com três vitórias e chegou a comandar a classificação na abertura do calendário. “Foi meu melhor ano na Europa. Mas, de certa forma, também foi decepcionante, já que ganhei corridas e liderei a classificação. Talvez tenha demorado um pouco para embalar de vez”, analisou.

Martins correu pela equipe Prema Powerteam, uma das forças das divisões de base da Itália. O problema é que encontrou como companheiros dois veteranos da categoria – o norte-americano Eddie Cheever e o francês Brandon Maisano, uma das apostas da Academia da Ferraria. “Como já estava lá, o Cheever pôde escolher o melhor engenheiro. Maisano trouxe um engenheiro da Ferrari e outro indicado pela própria equipe. O meu estava ainda no seu primeiro ano. Ele sentiu um pouco essa falta de experiência.”

O campeonato acabou – ou melhor, não acabou ainda – em grande confusão. Por causa de um festival de desclassificações na última rodada tripla em Monza e consequentes recursos que ainda não foram apreciados, o título é reivindicado por Cheever e Riccardo Agostini, da JD. De volta ao Brasil, Martins deverá se reunir na próxima semana com Guto Negrão, executivo da empresa que administra sua carreira. “Gostaria de fazer esses testes da Fórmula Renault 3.5, mas eles custam o equivalente a 150 mil reais”, observou. Martins acredita que, sem esses treinos, a alternativa da categoria já estaria praticamente afastada.

EB - www.autoracing.com.br

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