Formula 1 precisa de mais corrida e menos estratégia, diz Webber

Mark Webber revelou pensar que a Formula 1 precisa de “mais corrida e menos estratégia”, uma vez que o australiano sonha com uma era de “grandes motores que façam grandes barulhos”, onde os pits stops sejam feitos em menor quantidade e providos de reabastecimento dos carros, onde existam grandes prêmios realizados nos centros de cidades como São Francisco e onde os pilotos “ataquem mais e levem seus carros ao limite”.

“Eu gostaria que a categoria tivesse menos pit stops”, disse o piloto da Red Bull. “Gostaria de uma F1 onde os pilotos atacassem mais e levassem os carros mais aos seus limites, mais corrida e menos estratégia. Tragam de volta o reabastecimento: é melhor dirigir os carros quando eles estão mais leves. Coloquem motores com 1300 cavalos, grandes motores que façam muito barulho. É assim que os fãs pensam na Formula 1”.

“A década de 80 foi muito perigosa, era uma época onde os pilotos precisavam de `culhões´, acompanhei esta época na televisão quando eu era pequeno. Para ser honesto, os anos 50 e 60 foram extremos demais, penso que a década de 80 mosrou o equilíbrio certo, a medida certa entre a segurança e o extremo”.

Quando perguntado sobre um local onde gostaria de ver a F1 correr, Webber foi um tanto quanto “exótico”:

“Poderia ser São Francisco, com todas aquelas colinas e saltos, seria muito bom e legal para os fãs”. Falando sobre uma pista dos sonhos, o piloto respondeu: “Seria uma pista com a curva Eau Rouge de Spa, a Copse de Silverstone e a primeira chicane de Magny-Cours depois do hairpin”.

Perguntado sobre o carro que mais gostaria de dirigir na história da Formula 1, o australiano escolheu a Williams-Renault de Nigel Mansell, vencedora do mundial de 1992:

“O FW14-B foi o carro de F1 mais sofisticado de todos os tempos”, disse o piloto, que também revelou que os seus convidados “dos sonhos” para um jantar de confraternização, seriam Roger Penske, Jim Clark, Mario Andretti e Ayrton Senna.

FH – www.autoracing.com.br