Fisichella: “Ninguém era mais forte que Alonso e Schumacher”

Fisichella, Briatore e Alonso

Giancarlo Fisichella venceu sua última corrida de F1 na Renault em 2006 no GP da Malásia. É o último piloto italiano a vencer uma corrida de F1. Falando à mídia de seu país, ele relembra aquele tempo na Renault ao lado de Fernando Alonso.

Já se passaram 17 anos desde a última vez que um italiano venceu na Fórmula 1. Para um país apaixonado pelo automobilismo, isso é um grande golpe.

Falando ao jornal Corriere della Sera da Itália, Fisichella diz que dirige um programa júnior para ajudar jovens talentos italianos a chegar ao topo. Ainda assim, ele teme que demore algum tempo até que haja um novo vencedor italiano na F1.

A entrevista relembra a última vitória italiana em 2006. Fisichella pilotava ao lado de Alonso na Renault, que era comandada por Flavio Briatore.

Quando questionado se Briatore era um bom chefe, ou apenas o diabo, o italiano disse: “Um pouco dos dois. Ele sempre obteve resultados em tudo o que fez. Ele simplesmente não perdoava. Um erro e você estava fora”.

Briatore preferia Alonso? Fisichella: “Era principalmente sobre Fernando. Ele também era seu empresário, mas gostava de mim. Há sempre um piloto número um e dois, mas isso era aceitável na Renault”.

Fisichella continuou, contando quais pilotos lhe deram mais dificuldade: “Michael Schumacher e Alonso estavam acima de todos os outros. Fernando está vivendo sua segunda infância aos 42 anos na Aston Martin. O carro é bom e ele coloca toda a sua vida nele”.

Fisichella é um piloto extremamente experiente com um histórico incrível na F1. Só que as vitórias e as pole position são escassas. Além disso, o italiano nunca conquistou um título.

“Se eu sinto falta do título da F1? Sim, mas estou em paz com isso. Quatorze temporadas, 231 GPs, três vitórias, dezenove pódios e quatro pole positions. Essas são algumas das minhas estatísticas. Contribuí para dois títulos de construtores da Renault. Sinto-me honrado por ter sido um membro de equipe”, concluiu.