FIA revela plano para criar Formula 4

Extinta FIA Formula 2

A Federação Internacional de Automobilismo revelou novos planos para criar um campeonato de monopostos para jovens já em 2014. A entidade quer criar um novo certame, de nível nacional,  em todos os países afiliados. Alguns acordos já foram fechados no último dia 6, pelo Conselho Mundial de Automobilismo.  O FIA Formula 4 começará com uma só marca de chassis antes de se transformar em uma multi-marca de pneus e chassis de carbono, os motores poderão ser fabricados por marcas estrangeiras e deverão ter a mesma potência.

“Nosso objetivo é diminuir o degrau entre o kart e a Formula 1,” falou Berger. “A Formula 3 é o centro de tudo hoje. Queremos dar a oportunidade a jovens de 15 anos mudarem para uma categoria de monoposto. O primeiro passa é diminuir o espaço entre a F3 e o kart e os custos para menos de R$ 260.000 por ano,” continuou.

Berger quer  jovens de 15 anos de volta aos monopostos, o que é proibido desde o final de 2012. A FIA está estudando a possibilidade de integrar categorias existentes a F4, mas estas precisam corresponder ao que a a entidade procura.

“Vamos ter um só fornecedor de motor por país, mas não queremos limitar o número de fornecedores de chassis. Precisamos de um período de transição. Existem algumas categorias existentes como a Signatech Formula 4 na França ou a ADAC Formal Masters na Alemanha, que podem facilmente se transformar na FIA F4. Ainda não achamos categorias que se adaptem perfeitamente, mas algumas podem ser modificadas,” falou ele.

Berger falou que a nova categoria deve começar na Europa em 2014, e só depois ser exportada para outras partes do mundo.

“O mercado para a Formula 3 nacional é quase inexistente porque é muito caro. Na Itália, por exemplo, não existe mais F3. Outros países se encontram na mesma situação. Agora que as regras foram completadas, estamos oferecendo a categoria para diferentes nações. Eu gostaria de começar na Europa em 2014, com 4 ou 5 países. Precisamos provar que a categoria pode funcionar antes de exportá-la para mais longe,” completou Berger.