FIA responde críticas por chegada atrás do safety car

Safety car em Monza

A FIA explicou as razões pelas quais o GP da Itália de Fórmula 1 terminou atrás do safety car e não teve uma relargada.

Na volta 48 de 53, a McLaren de Daniel Ricciardo parou na Lesmo com uma falha de motor, forçando o safety car a entrar para que os fiscais pudessem retirar o carro.

Entretanto, eles não conseguiram. Além disso, o safety car se colocou à frente de George Russell ao invés do líder Max Verstappen, provocando o primeiro final neutralizado desde o GP do Bahrain de 2020.

A F1 tenta encerrar as provas em bandeira verde sempre que possível, e a FIA afirmou em uma declaração que essa era a intenção após críticas de figuras importantes como Christian Horner e Mattia Binotto.

“Apesar de todos os esforços terem sido feitos para recuperar o carro #3 rapidamente e reiniciar a corrida, a situação se desenvolveu, os fiscais não conseguiram colocar o carro em neutro e empurrá-lo para fora”, disse a declaração.

“Como a segurança da operação de recuperação é nossa única prioridade e o incidente não foi significativo o bastante para exigir uma bandeira vermelha, a corrida terminou com o safety car depois dos procedimentos concordados entre a FIA e os competidores”.

“O momento do período de safety car dentro de uma corrida não tem influência nesse procedimento”.

Apesar de ter vencido o GP, Horner disse que a decisão foi contra os “princípios” de tentar acabar em bandeira verde.

Toto Wolff, chefe da Mercedes – cujo piloto Lewis Hamilton perdeu um oitavo título após uma relargada em Abu Dhabi em 2021 – expressou uma opinião diferente.

“A direção de prova sempre será alvo de críticas, mas desta vez eles seguiram as regras”, explicou ele.

“Talvez eles pudessem ter feito isso uma volta antes pelas regras, mas eles aceitaram o fim da corrida atrás do safety car e é assim que deveria ser”.