FIA resolve impor mais pitstops no GP de Mônaco

GP de Mônaco

O GP de Mônaco é uma corrida que os pilotos costumam gostar, mas o público em geral não. A pista ficou tremendamente apertada para os carros de F1 enormes das últimas gerações, portanto trata-se de uma corrida sem disputas e raríssimas ultrapassagens.

É tão difícil ultrapassar que o vencedor de 2024, Charles Leclerc, chegou a fazer a maioria de suas voltas na liderança cerca de 6 segundos mais lento, sem que o P2 tivesse chances de ultrapassá-lo.

Então a FIA resolveu adicionar pitstops obrigatórios para tentar promover uma corrida de F1 mais movimentada no principado, algo que foi ratificado em sua última reunião da comissão.

A reunião levou a uma série de resoluções nos regulamentos esportivos, técnicos e financeiros do campeonato, mas também sediou discussões com relação à melhoria do espetáculo em Mônaco.

A comissão considerou em introduzir mais pitstops obrigatórios na corrida de Monte Carlo, embora o número específico não tenha sido divulgado. Normalmente, o GP de Mônaco só trem uma parada devido à importância da posição da pista e baixo desgaste dos pneus.

Outras definições

Também ratificou os testes adicionais de flexão de asa definidos para serem impostos às equipes em resposta às controvérsias sobre a aerodinâmica de flexão em 2024; testes mais rigorosos de asa traseira serão impostos a partir do início da temporada de 2025, enquanto o mesmo também será aplicado aos testes de asa dianteira a partir do GP da Espanha.

Além disso, os parâmetros do sistema de ‘refrigeração’ dos pilotos foram definidos, pois devem ser incluídos no regulamento de 2025 para corridas onde um “risco de calor” seja declarado.

As restrições sobre o número de caixas de câmbio foram excluídas, com a FIA citando que a confiabilidade atual dos componentes é tal que não requer mais monitoramento.

A declaração também menciona que haverá esclarecimentos sobre o procedimento de largada de corridas Sprint e grande prêmio para cobrir qualquer confusão de largada abortada – vista mais notavelmente no GP de São Paulo do ano passado.

Também haverá atualizações nos regulamentos técnicos de 2026 para impulsionar o desempenho aerodinâmico e os sistemas de gerenciamento de energia, já que a F1 muda para uma divisão quase 50/50 entre a entrega de potência do motor de combustão interna e os componentes elétricos.