FIA explica incidentes no GP do Catar

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024 às 9:17

GP do Catar

A FIA tomou a medida raramente vista de emitir uma explicação após várias ocorrências incomuns durante o GP do Catar.

O exercício serve como justificativa depois que as decisões do controle de prova e dos comissários foram duramente questionadas após o evento.

Os comissários tiveram uma noite prolífica, aplicando uma série de penalizações durante uma corrida confusa e caótica.

Uma punição se destacou devido à sua raridade e aparente dureza.

Lando Norris, da McLaren, tomou um stop-and-go de 10 segundos por não tirar o pé sob bandeiras amarelas duplas na reta principal, que foram acionadas depois que um retrovisor caiu da Williams de Alex Albon.

Para complicar ainda mais a situação, o diretor de prova Rui Marques, exercendo o cargo pela segunda vez, optou por não neutralizar o GP por meio do safety car virtual ou da intervenção completa com o retrovisor de Albon no meio da reta principal.

Várias voltas se passaram com as bandeiras amarelas duplas sendo agitadas antes de Valtteri Bottas atropelar a peça.

Isso espalhou pedaços quebrados do retrovisor e do assoalho de sua Sauber pela pista. O safety car só foi acionado depois que Lewis Hamilton e Carlos Sainz tiveram pneus furados.

Devido às críticas, tanto dentro do paddock da Fórmula 1 quanto online, a FIA explicou seu processo de tomada de decisão.

Em relação à punição de Norris, a FIA observou que:

– A punição estava de acordo com as diretrizes distribuídas às equipes em 19 de fevereiro de 2024.

– Uma infração de bandeiras amarelas duplas é considerada um sério comprometimento da segurança, razão pela qual tais infrações acarretam uma penalização tão severa.

Em relação ao incidente do retrovisor:

– A prática normal é que o safety car não seja acionado se houver uma pequena quantidade de detritos e fora do traçado de corrida.

– Os grandes destroços após um carro bater no retrovisor e os furos que ocorreram logo depois forçaram a decisão de usar o safety car.

– Um VSC não teria sido uma solução, pois os carros permanecem espalhados e não há tempo suficiente para um fiscal limpar os destroços.

– A FIA revisa constantemente seus métodos e processos, analisará mais detalhadamente o cenário específico e o discutirá com as equipes a fim de verificar se no futuro será necessário adotar medidas diferentes.

Além disso, a FIA também revelou o que aconteceu quando as luzes do safety car apresentaram defeito durante a corrida.

– Durante o segundo período de safety car, as luzes apresentaram defeito.

– Todas as equipes foram avisadas verbalmente que o SC sairia, então a relargada ocorreu normalmente.

– Embora a razão do mau funcionamento tenha sido identificada e corrigida, o safety car foi trocado por precaução a tempo para sua terceira atuação.

 

LS - www.autoracing.com.br

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