FIA avalia sistema de freios da McLaren e afasta suspeitas de irregularidade

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Uso de gelo seco chamou atenção dos rivais, mas federação confirmou legalidade da solução técnica

A McLaren voltou ao centro das atenções na Fórmula 1 após suspeitas sobre seu sistema de resfriamento de freios. Adversários, especialmente a Red Bull, questionaram a eficiência da equipe em manter os tambores traseiros mais frios do que o esperado. Isso poderia representar uma vantagem no controle da temperatura dos pneus.

A FIA respondeu rapidamente. A federação abriu uma investigação para verificar se o projeto da McLaren seguia as regras técnicas da categoria. Após uma análise detalhada, concluiu que não havia qualquer irregularidade.

FIA investigou sistema e validou solução da McLaren

A análise incluiu tambores, dutos de ventilação e componentes ligados ao resfriamento. Segundo fontes do paddock, a inspeção não apontou nenhum método ilegal. A McLaren não quebrou nenhuma regra.

Apesar da investigação completa, a FIA ainda não divulgou um relatório técnico oficial. No entanto, a decisão interna foi suficiente para encerrar momentaneamente os debates.

Gelo seco usado de forma legal e aprovada

O uso de gelo seco chamou atenção. A McLaren instalou um tanque oscilante com gelo seco na parte dianteira do carro. Essa área sofre com impactos constantes, o que gera calor perto do cockpit. O sistema ajuda a reduzir a temperatura do chassi e da área do piloto.

A FIA considerou o sistema legal. O uso foi classificado como uma medida de segurança, sem impacto direto no desempenho. Portanto, a solução da McLaren foi permitida.

O episódio mostra como a criatividade técnica continua sendo uma arma poderosa. Quando usada dentro do regulamento, pode oferecer vantagens legítimas. Mesmo assim, outras equipes seguem de olho em cada detalhe.

Novas regras para 2026 vão proibir gelo seco no cockpit

O regulamento técnico de 2026 trará mudanças importantes. Uma delas é a proibição do uso de gelo seco dentro do cockpit. A medida busca evitar qualquer interferência direta na performance do piloto.

Ao mesmo tempo, a FIA permitirá um novo sistema de resfriamento para o piloto. Ele direcionará ar fresco para o cockpit, mas com uma condição: o uso de lastro compensatório. Isso garantirá que nenhuma equipe ganhe vantagem indevida.

Além disso, a federação está trabalhando com as equipes para finalizar os detalhes. A regulamentação incluirá limites de temperatura ambiente para definir quando o sistema poderá ser ativado. A meta é equilibrar segurança, eficiência térmica e justiça esportiva.