FIA ajusta regras de 2026

quinta-feira, 16 de outubro de 2025 às 16:59

FIA

Após a última reunião do WMSC, as regras da FIA 2026 receberam pequenas atualizações no Regulamento Técnico. Além disso, a entidade apresentou oficialmente o conceito ADUO, que busca equilibrar o desempenho entre os fabricantes de unidades de potência.

As mudanças envolvem a célula de sobrevivência, a suspensão, os componentes aerodinâmicos e também a Unidade de Potência. O novo texto do regulamento ainda ajusta partes do Regulamento Financeiro e do Operacional.

Segundo a FIA, o conceito ADUO (Oportunidades Adicionais de Desenvolvimento e Atualização) serve para ajudar fabricantes que estejam claramente atrás dos rivais. Assim, eles terão mais chances de aprimorar seus motores e alcançar desempenho semelhante ao dos concorrentes.

Critérios do conceito ADUO e efeitos esperados

O ADUO será aplicado em três momentos da temporada de 2026: após a sexta, a décima segunda e a décima oitava corridas. O programa considera três fatores principais. O primeiro é a possibilidade de modificar a homologação da Unidade de Potência. O segundo envolve o alívio parcial do teto de custos. O terceiro concede horas adicionais de testes em bancada.

Além disso, a FIA introduziu novas medidas para apoiar fabricantes que enfrentarem falhas de confiabilidade. Dessa forma, evita-se que o limite orçamentário impeça correções importantes. Essa decisão também busca manter a competitividade equilibrada entre todos os fornecedores de motores.

Com isso, o novo regulamento pretende impedir que um fabricante fique permanentemente atrás dos outros, reforçando a disputa técnica dentro da Fórmula 1.

Honda e Aston Martin visam parceria sólida em 2026

Com o término da parceria entre Honda e Red Bull no fim desta temporada, a marca japonesa começará uma nova fase ao lado da Aston Martin. A equipe britânica aposta nessa união para dar o próximo passo e competir entre as líderes do grid.

A chegada de Adrian Newey e de outros engenheiros renomados fortaleceu o projeto da Aston Martin. No entanto, as novas regras de 2026 trazem incertezas para todos, exigindo coordenação total entre chassi e motor. Mesmo assim, há confiança na experiência da Honda, que já provou sua capacidade com títulos recentes.

Em entrevista ao GPblog, o chefe da equipe Aston Martin, Andy Cowell, comentou o avanço do projeto.

“Passei dois dias no Japão visitando Sakura, o centro de desenvolvimento da Honda. Tivemos boas reuniões e foi animador ver o esforço deles. Buscam desempenho, confiabilidade e todos os elementos que tornam um carro rápido. Também tivemos a Aramco Valvoline conosco, o que ajudou a alinhar estratégias e definir os próximos passos.”

Essa integração entre Aston Martin, Honda, Aramco e Valvoline mostra que o projeto de 2026 segue firme. A expectativa é alta, pois ambas acreditam em um pacote competitivo para a nova era técnica da Fórmula 1.

AS - www.autoracing.com.br

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