Ferrari teria falado com Horner para substituir Binotto

Christian Horner

O chefe da Red Bull, Christian Horner, teria sido abordado sobre a mudança para a Ferrari para substituir Mattia Binotto, mas rejeitou qualquer tipo de oferta.

Binotto renunciou ao cargo de chefe de equipe da Ferrari, encerrando semanas de especulação de que estava sob pressão.

A Ferrari teria conversado com muitas figuras respeitadas no paddock da F1 sobre se tornar seu novo chefe de equipe, incluindo Horner, da Red Bull, muito antes da confirmação da saída de Binotto.

Mas ninguém pareceu muito interessado, em parte por causa da enorme pressão que é ser chefe da equipe Vermelha, parte em razão da rotatividade com que a Ferrari lida com os chefes de equipe.

Relatos também afirmam que o CEO Benedetto Vigna “se intrometeu” nas estratégias da equipe, pelas quais a Ferrari foi muito criticada regularmente em 2022.

A Ferrari teria começado a considerar a posição de Binotto após o GP do Brasil de F1, levando a especulações de que Frederic Vasseur, da Alfa Romeo, o substituiria.

O presidente da Ferrari, John Elkann, não encerrou essa especulação até que Binotto pediu a ele para fazê-lo – momento em que a equipe divulgou um comunicado.

Binotto então pensou que seu trabalho estava seguro, tendo entregado um segundo lugar para Charles Leclerc na classificação da F1 e um segundo lugar para a Ferrari no campeonato de construtores.

Mas Binotto percebeu no processo que não havia confiança em seu cargo e ofereceu sua renúncia, que foi aceita relutantemente.

Elkann agora enfrenta a perspectiva de reconstruir a equipe de F1 da Ferrari ao mesmo tempo em que reconstrói a Juventus, os titãs do futebol italiano, cujo conselho inteiro renunciou na noite anterior ao anúncio da saída de Binotto.

Frederic Vasseur?

Relatos na Itália dizem que Vasseur, da Alfa Romeo, seria o mais próximo de um acordo para assumir o cargo de chefe da equipe Ferrari, mas ainda não existe nada concreto.

Vasseur deu a Leclerc sua estreia na F1 e planejaria priorizar o piloto como o número 1 indiscutível da equipe, o que logo de cara arrumaria um problema com Carlos Sainz, que para assinar um contrato com os Vermelhos, disse que não aceitaria ser o piloto número dois.