Ferrari poderia sair da Fórmula 1 se houver mudanças nos motores

terça-feira, 15 de dezembro de 2015 às 12:48

Ferrari

O presidente da Ferrari Sergio Marchionne diz que está preparado para tirar a fabricante da F1, se Bernie Ecclestone e Jean Todt, presidente da FIA, exercerem o seu mandato para fazer mudanças radicais no regulamento.

Em uma manobra ousada do Conselho Mundial de Automobilismo, foi concedido à Ecclestone e Todt um mandato com o qual podem potencialmente forçar determinadas medidas, uma ação que a Ferrari supostamente votou contra.

Significativamente, o mandato pode potencialmente permitir à Ecclestone e Todt ir em frente com seus planos de introduzir um motor mais barato, fornecido de forma independente. Isso fez com que os fabricantes cooperassem mais para evitar esse plano, com uma proposta própria para diminuir custos.

De fato, a Ferrari continua sendo a equipe mais poderosa na F1, embora fosse o veto exclusivo da equipe contra os cortes de custo originais propostos – especificamente a redução dos preços de motores – que fez iniciar os planos alternativos de Ecclestone e Todt.

No entanto, com a Ferrari temendo que o mandato pudesse neutralizar seu poder e impor mudanças que ela discorda, Marchionne diz que vai tão longe como abandonar a categoria se a Ferrari for “prejudicada”.

“Eu compreendo muito bem as dificuldades que enfrentam as equipes menores, mas isso é algo que a FOM (Formula One Management) tem que resolver. Não é algo que a Ferrari tem de resolver”, diz Marchionne.

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