Ferrari nega desgaste na relação com Hamilton em 2025
domingo, 28 de dezembro de 2025 às 10:00Ferrari defende relação com Hamilton após ano difícil
A Ferrari garantiu que a relação com Lewis Hamilton não foi tão ruim quanto pareceu durante a temporada 2025 da Fórmula 1. O britânico encerrou seu primeiro ano na equipe sem um único pódio, algo inédito em sua carreira. Assim, a pressão cresceu rapidamente.
Com os resultados abaixo do esperado, a colaboração com o engenheiro de corrida Riccardo Adami entrou sob análise. Houve rádios tensos. Mesmo assim, Hamilton rejeitou a ideia de “problemas” na parceria. Ainda assim, episódios chamaram atenção até a etapa final.
Mesmo diante desse cenário, o chefe de engenharia de pista da Ferrari, Matteo Togninalli, afirmou que a percepção externa não reflete a realidade interna.
Ele explicou aos jornalistas: “Trocar de equipe, sobretudo para um piloto como o Lewis, que passou dez anos na mesma estrutura, é algo muito difícil para os dois lados. Cada equipe trabalha de um jeito. E existe também a frustração por não termos lutado pelo título mundial.”
Depois, Togninalli reforçou: “Acho que o que se vê de fora parece pior do que é. O que estamos construindo com o Lewis é extremamente positivo. Em apenas dez meses já criamos um vínculo muito forte.”
Segundo ele, os resultados insuficientes ampliaram a sensação de desgaste: “A frustração cria essa imagem negativa. Porém, não corresponde totalmente à realidade. Precisamos de tempo para nos adaptar um ao outro. Talvez os dois lados tenham subestimado isso no início.”
Por fim, mostrou confiança: “Não acredito que a relação seja tão ruim quanto dizem. Com o tempo, vamos melhorar.”

Falta de ritmo em volta lançada custou caro
A Ferrari terminou 2025 sem vitórias. Para Togninalli, o principal problema esteve na classificação. O SF-25 rendia bem em corrida. Entretanto, largar atrás tornava a vida muito difícil.
Ele resumiu: “Noventa por cento do trabalho acontece na classificação. Se você larga na frente, termina na frente. Os pneus estão extremamente sensíveis em volta única. Dois ou três décimos fazem enorme diferença.”
Além disso, ele citou exemplos concretos. Em Las Vegas, o toque de Hamilton no cone comprometeu a sessão. Já com Charles Leclerc, a última volta no Q3 não saiu como planejado.
Togninalli destacou ainda que o pelotão estava muito comprimido: “Muitas vezes, dez carros ficaram dentro de um décimo. Pequenas diferenças mudam tudo.”
Assim, a Ferrari acredita que o ajuste de pneus e preparação de volta será chave para 2026. Ainda mais porque o carro mostrou ritmo sólido aos domingos, mas a posição de largada limitou o potencial.
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