Ferrari minimiza frustração de Hamilton com estratégia na Áustria
domingo, 13 de julho de 2025 às 14:00A Ferrari descartou qualquer polêmica após as observações feitas por Lewis Hamilton sobre a estratégia adotada no GP da Áustria. Apesar da frustração do piloto britânico, a equipe italiana afirmou que a decisão de mantê-lo em um plano de duas paradas foi a melhor escolha disponível.
Hamilton questiona; Ferrari mantém posição
Durante a prova no Red Bull Ring, a escuderia estava bem posicionada para garantir um terceiro e quarto lugares, com as McLarens claramente inalcançáveis. Hamilton ocupava a quarta colocação, logo atrás de Charles Leclerc, seguindo uma estratégia de três stints com os pneus médio-duro-médio.
No entanto, após o último pit stop do monegasco, Hamilton sugeriu via rádio que poderia ter tentado completar a corrida com apenas uma parada. Essa alternativa havia funcionado bem para Liam Lawson e Fernando Alonso, que terminaram em sexto e sétimo, respectivamente.
Ainda assim, a Ferrari optou por trazer Hamilton para os boxes logo depois de Leclerc, garantindo assim o quarto lugar sem correr riscos desnecessários.

“Não havia incentivo para arriscar”, diz D’Ambrosio
Posteriormente, antes do GP da Inglaterra, Hamilton se reuniu com os engenheiros e a diretoria da equipe para discutir o plano adotado. O vice-chefe da Ferrari, Jerome D’Ambrosio, ofereceu uma explicação clara à imprensa sobre a escolha da equipe em Spielberg.
“Os pilotos sempre querem mais; eles querem brigar até o fim. Porém, em Spielberg, tínhamos uma estratégia ideal. Era mais importante assegurar o que já havíamos conquistado”, afirmou D’Ambrosio.
Além disso, ele destacou que decisões estratégicas são tomadas com base em dados e cenários de corrida, que nem sempre os pilotos conseguem avaliar completamente durante o calor da competição.
“Após a corrida, eles entenderam o panorama geral. Isso acontece frequentemente, e, neste caso, ficou claro que não havia razão para alarde”, completou.
Igualdade no tratamento e foco na consistência
Ao ser questionado se a equipe poderia ter dado a Hamilton uma chance de ousar, já que “não havia nada a perder”, D’Ambrosio foi direto.
“Usar a expressão ‘nada a perder’ é muito forte. Do ponto de vista da equipe, não havia o que ganhar. Além disso, buscamos sempre tratar os dois pilotos com justiça”, explicou.
Portanto, segundo ele, colocar Hamilton em uma estratégia isolada poderia gerar desconforto interno e afetar o equilíbrio da equipe.
“Não havia necessidade de reinventar a roda. O resultado era sólido, e manter a consistência foi a decisão mais sensata.”
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