Ferrari explica estratégia de Leclerc no México

Charles Leclerc

Frederic Vasseur, chefe da Ferrari, explicou por que Charles Leclerc não conseguiu segurar Lewis Hamilton no GP da Cidade do México.

Leclerc estava em segundo com a estratégia de um pit-stop e teria assumido a liderança quando Max Verstappen fizesse sua segunda parada, com Hamilton em terceiro.

Contudo, a bandeira vermelha devido ao acidente de Kevin Magnussen deixou as equipes em um dilema – escolher os pneus médios que poderiam se desgastar ou os duros mais lentos que aguentariam facilmente até o fim.

Hamilton optou pelos médios, e cinco voltas depois da relargada, passou Leclerc na freada da curva 1 e assumiu o segundo lugar. Os dois completaram o pódio atrás de Verstappen.

O próprio Hamilton estava preocupado com a durabilidade de seu composto médio, mas ele ainda terminou nove segundos à frente da Ferrari.

Ao ser questionado por que a Ferrari não preferiu o médio para Leclerc, Vasseur explicou que eles simplesmente não acreditavam que os pneus resistiriam às últimas 35 voltas.

“Honestamente, porque a relargada foi a 35 voltas do final e nós não esperávamos conseguir fazer 35 voltas (com pneus médios)”, declarou Vasseur à mídia.

“Aquilo era o máximo para os médios, e com um pouco de gerenciamento também do motor e dos freios, era ambicioso”.

Leclerc fez seu pit-stop obrigatório na volta 32, imediatamente antes da batida de Magnussen e da bandeira vermelha para reparos nas barreiras.

Como as trocas de pneus são permitidas sob bandeira vermelha, Leclerc teria relargado na pole se não tivesse parado, e Vasseur estava preocupado com a queda de performance.

“O que aconteceu duas voltas depois de nossa parada foi a bandeira vermelha, nós teríamos relargado na pole position”, acrescentou Vasseur.

“Corridas assim têm muitos eventos, mas a sensação é que conseguimos acompanhar Max e provavelmente fomos um pouco mais velozes do que Lewis na primeira parte da prova; então, perdemos ritmo no segundo stint e a única diferença é o composto”.