Ferrari e F1 avançam em acordo para novos motores

Frederic Vasseur

Regulamento atual e novidades em 2026

A Fórmula 1 estreia em 2026 uma nova geração de unidades de potência. O pacote traz mais bateria, divisão equilibrada entre energia elétrica e térmica e combustíveis 100% sustentáveis.

Enquanto a Renault deixa a categoria no fim desta temporada, outras marcas avançam em direções opostas. A Audi entra no grid pela primeira vez, a Honda confirma o retorno e a Red Bull desenvolve motores próprios em parceria com a Ford.

Contudo, cresce a preocupação dentro do paddock. Muitos acreditam que os tempos de volta vão cair, sobretudo pela forte exigência de economia de energia nas corridas.

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Negociações já projetam 2031

Diante dessas incertezas, os fabricantes decidiram acelerar as conversas sobre o futuro. Embora os cinco construtores planejassem se reunir nesta semana com a FIA e a F1, a reunião foi adiada.

Ao mesmo tempo, o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, pressiona por um retorno dos V8 movidos a combustíveis sustentáveis. Ele gostaria de adotar essa solução já em 2029 ou 2030. No entanto, dirigentes optaram por adiar qualquer decisão para o ciclo de 2031.

vasseur vê chance real de acordo

Fred Vasseur acredita que a discussão caminha para um acordo. Segundo o chefe da Ferrari, as partes envolvidas já avançaram além do esperado:

“Em comparação com mudanças anteriores, estamos bem adiantados. Discutimos bastante porque não é uma escolha simples. Ainda assim, acredito que podemos chegar a um projeto comum em breve. Não há pressa para decidir hoje ou amanhã.”

Além disso, Vasseur ressaltou que a fábrica segue totalmente focada em 2026. Ele explicou que, mesmo que o regulamento seja aprovado já, o desenvolvimento só começará depois.

“Precisamos fazer boas escolhas. Vejo pontos em que todos os fabricantes de UP, a FIA e a Fórmula 1 podem alinhar. Para o bem da categoria, vale a pena fechar esse acordo”, concluiu Vasseur.