Ferrari diverge dos pilotos sobre prioridade em novas regras

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O diretor esportivo da Ferrari, Diego Ioverno, alertou que a Fórmula 1 não deveria perder de vista a necessidade de tornar os carros mais seguros em meio à pressão por máquinas mais leves.

O novo conjunto de regulamentos técnicos da F1, a ser introduzido em 2026, anunciará um novo começo em termos de especificações aerodinâmicas e de motor, embora uma preocupação dos pilotos tenha sido o aumento do peso dos carros.

Desde o início da temporada de 2014 e a atual era turbo-híbrida, quando a F1 deixou de depender apenas de motores de combustão, os carros ficaram 100kg mais pesados, embora isso também se deva a melhorias de segurança, como o halo.

Como resultado, os carros tornaram-se mais difíceis de pilotar em curvas de baixa velocidade, com pilotos como Lewis Hamilton expressando preocupações de que os freios estavam atingindo o limite em termos de serem trabalhados em demasiado.

Ioverno afirmou que a F1 não deve perder de vista a garantia dos carros mais seguros possíveis na busca por máquinas mais leves. “Acho que os pilotos, em geral, gostariam de ter um carro menor porque acham, com razão, que seria mais divertido, possivelmente mais rápido e mais leve, como era nos velhos tempos”, disse ele.

“Tudo é possível. É apenas uma questão de como você define os regulamentos técnicos. Temos que lembrar que nosso principal objetivo é sempre a segurança dos pilotos”, comentou o dirigente da Ferrari.

“Portanto, há novamente muitas discussões entre as equipes, a FIA no Comitê Técnico, para definir regras que também possam deixar os pilotos felizes, não apenas as equipes e os torcedores. Pode acontecer, ainda não está definido. Todos ficarão felizes em ter um carro mais rápido, mais fácil de manusear, para dar um show melhor”, concluiu.