Ferrari banida de reunião sobre os motores de 2026

Ferrari

A Ferrari foi banida de uma reunião recente das fornecedoras de motores da Fórmula 1 porque não havia anunciado formalmente sua intenção de fazer parte do ciclo de regras de 2026.

O prazo de 15 de outubro para as fabricantes de unidades de potência se registrarem para 2026 foi estendido até o fim de novembro.

Apenas a Audi Formula Racing se inscreveu dentro do prazo original, com Alpine SAS, Honda Racing Corporation, Mercedes AMG High Performance Powertrains e Red Bull Powertrains (RBPT) se inscrevendo no segundo prazo.

Portanto, a exceção foi a Ferrari SPA, que segundo o racingnews365.com, estava preocupada com o tratamento da RBPT como uma nova fornecedora após ter acesso à propriedade intelectual da Honda.

A RBPT devolveu esses direitos de propriedade intelectual sem usá-los à Honda depois que ficou claro que ambas as companhias seguiriam rumos separados após 2025.

Koji Watanabe, presidente da Honda Racing, disse recentemente que o compromisso da marca era garantir um lugar na mesa a fim de discutir o novo regulamento.

Novas fornecedoras de UPs têm várias concessões de testes e dinamômetro, e entende-se que a Ferrari não queria que a Red Bull recebesse esses benefícios.

Ao ser questionado pelo racingnews365.com sobre a situação, um porta-voz da Ferrari se recusou a fazer comentários, mas acredita-se que a equipe não pôde participar da reunião em 15 de dezembro de 2022.

A inscrição formal foi feita posteriormente, de acordo com fontes bem informadas a respeito da situação.

Falando sobre a RBPT e o regulamento de 2026, Christian Horner, chefe da Red Bull, se mostrou otimista.

“É ótimo e muito saudável para a F1 ter essa diversidade”, comentou ele sobre o fato de todas as seis fabricantes agora terem se registrado para as novas regras.

“É fenomenal haver tanto interesse e isso mostra a força da categoria que está atraindo esse tipo de investimento e comprometimento com um motor de combustão. É uma ótima notícia”.