Ferrari acelera soluções após falha de freios de Hamilton
sábado, 18 de outubro de 2025 às 10:20Ferrari busca evitar repetição de falhas
A Ferrari decidiu acelerar a busca por soluções em seus sistemas de freios, especialmente para evitar que situações como a falha de Lewis Hamilton em Singapura se repitam. Além disso, o GP do México será crítico para a equipe.
Em Singapura, Hamilton estava em sétimo. Apesar de ter vantagem de mais de uma parada sobre os rivais, a Ferrari optou por uma segunda troca de pneus macios para tentar ultrapassar Kimi Antonelli, da Mercedes, na disputa pelo segundo lugar no Campeonato de Construtores, atrás da Red Bull.
No entanto, assim que Hamilton se aproximou de Antonelli, seu freio dianteiro esquerdo falhou. Enquanto isso, Charles Leclerc passou grande parte da corrida em modo “LiCo” (lift and coast), a fim de proteger os freios e evitar problemas semelhantes.

Impacto da falha no resultado da corrida
Depois do problema nos freios, Hamilton foi rapidamente alcançado por Fernando Alonso, que reduziu 42,6s dos 43s de vantagem do SF-25 nas últimas três voltas. Apesar de cruzar a linha de chegada à frente, Hamilton recebeu 5 segundos de penalização por cortar a curva e terminou em oitavo.
Durante toda a temporada, a Ferrari precisou gerenciar o desgaste dos freios com LiCo. Além disso, o GP do México representa um desafio ainda maior devido à altitude de 2.240 metros, que reduz a densidade do ar. Com menos oxigênio disponível, o resfriamento de freios e motor se torna mais crítico, obrigando as equipes a adotarem medidas extremas.
Ações da Ferrari para o GP do México
Para enfrentar esse desafio, a Ferrari acelerou os testes e análises em Maranello. Dessa forma, a equipe espera garantir que os sistemas sejam capazes de prever e evitar falhas, como a de Hamilton em Singapura.
Matteo Togninalli, chefe de engenharia de pista, explicou:
“Singapura exige muito dos freios. A Fórmula 1 é sempre um equilíbrio entre risco e performance máxima. Sabíamos que o carro estava no limite, portanto precisávamos gerenciar os freios durante a corrida. No entanto, fomos um pouco agressivos nas últimas quatro voltas e isso gerou o problema.”
Ele acrescentou:
“Estamos revisando os dados e os métodos. Além disso, queremos melhorar nossa capacidade de prever o desempenho até o final da prova. No México, devido à menor densidade do ar, estamos acelerando esse processo. Aprendemos muito com situações críticas, e a corrida exige atenção máxima.”
Togninalli concluiu:
“Se tudo é fácil, não se aprende tanto. No entanto, quando você está no limite, aprende rapidamente. Portanto, no México, teremos que ser mais conscientes. Essa é a abordagem mais razoável e segura para o futuro.”
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