Fernandes afirma que Bahar não ofereceu acordo

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010 às 1:14

O chefe da Lotus Racing, Tony Fernandes, desmentiu as sugestões de que teria exigido dinheiro demais de Dany Bahar por um acordo com o Grupo Lotus na Fórmula 1.

“Não houve uma oferta”, declarou Fernandes ao site Autosport a respeito das alegações de Bahar. “Há um entendimento de que o envolvimento da Lotus com a Renault vale cerca de 20 milhões de libras. Portanto, isso significaria que eu estava pedindo 60 milhões – o que é uma completa invenção”.

“Nós nunca passamos de uma reunião inicial. Dany Bahar e Riad Asmat se encontraram e foi isso. Nenhuma oferta foi trocada. Estávamos bastante abertos ao compartilhamento de ações, trabalhando juntos e outras combinações. Queríamos trabalhar pelo bem da marca Lotus – e fazia sentido nos unirmos”.

“Posso afirmar categoricamente que não era três vezes mais caro de modo algum. Dany colocou em sua mente que Mike Gascoyne era antiquado e que demoraria demais para a Lotus Racing lutar pelas primeiras posições. Acho que, com o pacote que temos, não estaremos muito longe da Renault no final da próxima temporada, e se ele tivesse sido um pouco mais paciente, aberto a novidades e dado um pouco mais de tempo, uma super colaboração poderia ter ocorrido”.

Fernandes disse várias vezes que seu maior receio na briga sobre o futuro do nome Lotus é que a marca seja danificada – e é por isso que ele quer que o assunto seja resolvido atrás de portas fechadas.

“Foi longe demais. Nos últimos dias, fui atacado por Dany Bahar, Eric Boullier e Gerard Lopez. Pessoalmente, creio que saiu um pouco do controle, e muita coisa foi inventada. Como Eric Boullier pode dizer que enganamos os fãs – acho que é um insulto a eles. Os fãs formarão sua própria opinião. Se não estivermos à altura, eles não nos darão nenhum apoio. Você não pode enganar ninguém. Essa será minha última declaração sobre o assunto, e espero que o bom senso prevaleça”.

“Tudo o que queríamos fazer era trazer o nome Lotus de volta às corridas, construindo um bom relacionamento com o Grupo Lotus, e acredito que teria sido a melhor solução para todos. Nunca quisemos trazer este caso a público, e quando o patrocínio da Lotus à Renault foi divulgado, nos mantivemos discretos. Mas houve tantas acusações que precisamos defender nossa posição. Se o Grupo Lotus valoriza a marca, deveríamos tentar encontrar uma solução. Estamos abertos a isso”.

LS – www.autoracing.com.br

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